Nos últimos 14 anos, as concessionárias responderam por 67,2% dos R$ 48,79 bilhões investidos na infraestrutura aeroportuária, enquanto o governo federal foi responsável por 32,8% desse total. A informação faz parte da nova edição estudo da Confederação Nacional do Transporte (CNT).
Segundo o levantamento, desde 2011, quando a gestão de aeroportos federais passou a ser responsabilidade da iniciativa privada,o número de decolagens aumentou 57,7%, e a satisfação dos passageiros melhorou. O tempo médio para atingir o nível máximo de satisfação foi de 4,4 anos. Vale destacar que a privatização foi possível graças a Lei de Concessões que acaba de completar 30 anos nesta quinta-feira (13).
Além disso, a eficiência operacional dos aeroportos concedidos também cresceu. A oferta de assentos por quilômetro voado aumentou 106%, enquanto a demanda subiu 106,3%, refletindo melhor aproveitamento da capacidade dos aeroportos e das aeronaves.
Vander Costa, presidente do Sistema Transporte, destaca que as parcerias público-privadas (PPPs) têm sido essenciais para o desenvolvimento do setor. Ele defende que o modelo de concessões seja flexível, permitindo ajustes em momentos de crise, como pandemias ou desastres climáticos.
A CNT também aponta desafios, como a necessidade de subsídios para rotas em regiões remotas, a redução de impostos sobre combustíveis e a desoneração do setor aéreo. Além disso, a escassez de profissionais qualificados é uma preocupação, e a confederação sugere fortalecer a formação de mão de obra especializada.
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