Klabin eleva uso da ferrovia e movimenta 60 mil toneladas de celulose em maio

O desempenho representa um salto de 20% em relação a abril e consolida o avanço do modelo logístico intermodal idealizado pela Klabin em parceria com a Brado e o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP)

Redação

O Projeto KBT, que conecta a unidade industrial da Klabin em Ortigueira (PR) ao Porto de Paranaguá por meio de ferrovia, bateu um novo recorde de movimentação em maio. Foram 31 trens operados pela Brado, transportando 2.498 contêineres — o equivalente a quase 60 mil toneladas de celulose e papel com destino à exportação.

O desempenho representa um salto de 20% em relação a abril e consolida o avanço do modelo logístico intermodal idealizado pela Klabin em parceria com a Brado e o Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). Desde o início da operação, em 2021, a estratégia vem ganhando escala: foram 200 trens em 2022, 279 em 2024, e a tendência é de alta.

“O KBT é um divisor de águas. Conectamos ferrovia, rodovia e porto com foco em eficiência operacional e sustentabilidade”, diz Graciele Santos, executiva comercial da Brado. “Hoje, essa é uma das operações mais robustas do país no transporte ferroviário de celulose.”

Cada trem transporta de 79 a 82 contêineres — volume que, se escoado por rodovias, exigiria mais de 100 viagens de caminhão. A redução da movimentação nas estradas, aliada à menor emissão de CO₂, torna o projeto um exemplo de logística verde em escala industrial.

Segundo a Brado, o projeto KBT reforça a tendência de que grandes indústrias estão olhando para a ferrovia como aliada estratégica na busca por produtividade, previsibilidade e metas ambientais.

Quer receber em primeira mão as principais notícias do transporte de cargas e logística? Clique aqui para entrar no nosso canal oficial no WhatsApp.

Veja também