Fabricantes mantêm apreensão para 2017

A indústria ferroviária começa a ver uma luz acender para o setor com o pacote de investimentos anunciados pelo presidente Michel Temer em setembro deste ano que prevê entre os 34 projetos de concessão ou venda a retomada de obras em três ferrovias por meio do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), o que totalizará […]

A indústria ferroviária começa a ver uma luz acender para o setor com o pacote de investimentos anunciados pelo presidente Michel Temer em setembro deste ano que prevê entre os 34 projetos de concessão ou venda a retomada de obras em três ferrovias por meio do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), o que totalizará um aporte de R$ 32 bilhões, absorvendo parte de R$ 86,4 bilhões anunciados em junho do ano passado pelo governo anterior para as ferrovias no antigo Programa de Investimento em Logística (PIL). “Isso pode trazer um resultado positivo para todo o setor”, disse Vicente Abate, presidente da Associação Brasileira da Indústria ferroviária (Abifer).

A primeira ferrovia a receber investimentos de R$ 12 bilhões é a Ferrogrão, que liga Sinop (Mato Grosso) a Miritituba (Pará), com um total de 1.000 quilômetros. Este projeto é de interesse das principais tradings do agronegócio ADM, Bunge, Cargil e Dreyfus. “Haverá uma audiência pública no final de novembro e a previsão é que o edital seja lançado no primeiro trimestre de 2017”, esclareceu Abate.

A segunda ferrovia é a Norte-Sul, que liga Palmas (Tocantins) a Estrela D’Oeste (São Paulo), num total de 1.535 quilômetros. O trecho de 855 quilômetros, de Palmas até Anápolis, já está pronto e o outro trecho de 680 quilômetros, de Anápolis até Estrela D’Oeste, tem 90% da obra concluída, segundo Abate, e o valor da outorga não foi definido.

O terceiro projeto é a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) na Bahia. Com 1.527 quilômetros de extensão, estabelecerá a comunicação entre o porto de Ilhéus e as cidades de Caetité e Barreiras à Figueirópolis no Tocantins.

A construção desta ferrovia visa escoar a produção de grãos do oeste da Bahia e a exploração de minério de ferro, típica da região de Caetité, na área central do estado. Segundo abate, 60% das obras neste trecho já estão concluídos e o restante que falta para concluir o projeto depende de licença ambiental.

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