Log-In Logística Intermodal apresenta melhor desempenho operacional no segundo trimestre

De abril a junho deste ano, a companhia atingiu lucro líquido de R$ 37,5 milhões e receita de R$ 352,8 milhões, sendo que os serviços de feeder e cabotagem se destacam no período

Terminal Portuário de Vila Velha movimenta transporte de 44 mil carros elétricos em 2023

A Log-In Logística Intermodal registrou, de abril a junho, lucro líquido foi de R$ 37,5 milhões contra um prejuízo de R$ 14,8 milhões no mesmo período do ano passado. No consolidado semestral, a empresa alcançou lucro líquido de R$ 16,3 milhões, superando o resultado negativo de R$ 129,4 milhões registrado nos primeiros seis meses de 2020. A alta se deve ao melhor desempenho operacional dos negócios e menor despesa de variação cambial.

A Receita Operacional Líquida (ROL) e o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) também apresentaram resultados significativos no segundo trimestre. Entre os meses de abril e junho, a Log-In registrou um crescimento de 50,4% na receita, totalizando R$ 352,8 milhões, devido a incremento de volumes, com destaque para o feeder (+38%), a viagem inicial e final da carga de importação e exportação entre os portos escalados pela Log-In. Já na cabotagem, o resultado foi 20% superior ao segundo trimestre de 2020, com maior movimentação de contêineres, carga geral e serviços de armazenamento em nosso terminal portuário de Vila Velha.

O Ebitda ficou em R$ 93,2 milhões no segundo trimestre, uma alta de 62% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Entre as razões para este incremento estão: aumento de volumes movimentados na navegação e melhora do cenário econômico em comparação com o início da pandemia. Outros fatores que puxaram esse resultado foram o crescimento nos volumes movimentados de contêineres, carga geral e granel no terminal de Vila Velha, e de veículos no TEV, novo terminal de veículos implementado recentemente pela Log-In.

De acordo com o diretor-presidente da Log-In Logística Intermodal, Marcio Arany, os novos recordes nos resultados do terminal Vila Velha e o crescimento de receita e volumes na Navegação Costeira confirmam a resiliência dos negócios da companhia. “Temos aproveitado eficientemente a alta demanda por transporte de cargas feeder e mantido um crescimento de volume superior ao do setor, tanto neste trimestre quanto no semestre”, declarou.

Arany acrescenta ainda outros destaques do período, como a aprovação da quarta emissão de debêntures no valor de R$ 340 milhões, a docagem de dois navios sendo substituídos pelo Log-In Discovery, novos negócios de soluções logísticas e o início de operação do terminal de veículos.

NAVEGAÇÃO COSTEIRA

De abril a junho, o serviço de Navegação Costeira alcançou receita de R$ 277,6 milhões, a maior já registrada desde o início da companhia. O Ebtida foi de R﹩ 76,9 milhões, recorde para um segundo trimestre. Outro destaque foi o volume movimentado no feeder, crescimento de 38% na comparação com o mesmo trimestre do ano anterior, serviço impulsionado pelo crescimento na importação e pela manutenção do ritmo da exportação.

Segundo a companhia, melhor ritmo operacional da navegação é justificado pela retomada das operações das empresas no Brasil, altamente impactadas no início da pandemia com a redução e até suspensão das operações. No período, houve uma melhora no mix de cargas movimentadas com destaque para os segmentos de eletrônicos, alimentos, bebidas, higiene e limpeza.

A receita total da navegação foi impulsionada também pela maior demanda por veículos no segundo trimestre. Isso se deve à retomada nas importações, visto que no mesmo período no ano passado, algumas montadoras interromperam a produção devido à pandemia e, consequente, redução de demanda. A receita obtida no transporte de veículos entre Brasil e Argentina aumentou 365% em comparação ao segundo trimestre de 2020.

Terminal Portuário de Vila Velha-

O crescimento nas importações, a captação de novos negócios em exportação e granel, além do efeito do câmbio nas receitas fixadas em dólar também contribuíram para o bom desempenho do terminal de Vila Velha no trimestre.

Os meses de abril, maio e junho foram de grande movimentação de contêineres no local, totalizando 47.174 TEU, o maior desde 2015. A receita e o Ebitda do terminal também foram recordes e somaram R$ 66 milhões e R$ 30,4 milhões, respectivamente, beneficiados pela melhora no mix de cargas, maior volume de contêineres e carga geral, especialmente veículos, além de serviços de armazenagem. O início da operação do terminal de veículos, destinado à armazenagem e movimentação, também foi responsável pelo aumento no volume de veículos no local.

As exportações pelo terminal tiveram alta demanda no segundo trimestre, principalmente, no setor de rochas ornamentais para construção civil com destino a mercados norte-americanos, e outros produtos como café, pimenta do reino e gengibre. Houve alta também na exportação de produtos siderúrgicos, especialmente tubos, e cargas gerais, como maquinários e equipamentos para indústrias. Já os volumes importados apresentaram recuperação em diversos setores, com destaque para insumos de mineração e equipamentos para indústria siderúrgica e metalmecânica.

Os investimentos realizados pela Log-In Logística Intermodal totalizaram R$ 42,8 milhões no segundo trimestre, recursos alocados, principalmente, nas docagens programadas dos navios Log-In Resiliente e Log-In Endurance. No terminal Vila Velha, o montante de R$ 121 milhões integra o projeto executivo, aprovado pela Antaq, utilizado para a aquisição de guindastes (MHC) e empilhadeiras (Reach Stackers). O prazo de execução desse aporte será de 21 meses com término previsto para 10 de março de 2023. De janeiro a junho, foram investidos um total R$ 165,6 milhões, incluindo US$ 20 milhões utilizados na aquisição do navio Log-In Discovery, a partir de recursos próprios levantados no último follow on da companhia.

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