As Empresas Randon registraram no primeiro trimestre deste ano de 2021 receita líquida consolidada de R$ 1,9 bilhão. O desempenho positivo, com crescimento de 64% em relação ao primeiro trimestre de 2020, foi impulsionado pela demanda aquecida de setores ligados ao agronegócio e a venda de bens de consumo. Além disso, o câmbio favorável e as aquisições de novas empresas contribuíram para o melhor trimestre dos 72 anos da companhia.
Em linha com esse avanço, a empresa apresentou aumento de 5,2 pontos percentuais na margem bruta consolidada, atingindo 26,8% no primeiro trimestre de 2021. O Ebitda consolidado foi de R$ 349 milhões, aumento de 226,5% no comparativo com o primeiro trimestre de 2020, e margem Ebitda de 18,3%, acréscimo de nove pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior.
“O desempenho satisfatório que a companhia vem apresentando nos últimos meses também está conectado ao constante investimento em inovação e novas tecnologias, o que contribui diretamente para a melhoria de eficiência e de produtividade. Isso também foi percebido neste primeiro trimestre de 2021, período em que consolidamos movimentos importantes feitos pela empresa, incluindo resultados do nosso processo de transformação cultural e digital”, destaca Daniel Randon, CEO das Empresas Randon.
Para a companhia, o primeiro trimestre foi mais um período de crescimento de mercado, impulsionado por segmentos que seguem em recuperação e em expansão. É o caso da produção de caminhões, que apresentou aumento de 34% na comparação com o primeiro trimestre de 2020, chegando a mais de 33 mil unidades. O mercado de semirreboques acompanhou esse movimento e apresentou crescimento de 61,8% nas vendas, no mesmo comparativo, com 21.296 unidades emplacadas nos três primeiros meses do ano.
“O impacto positivo da retomada econômica em diferentes geografias e o câmbio favorável para as exportações também contribuíram para o desempenho positivo no início do ano. Além disso, neste trimestre, já foi possível somar as receitas das novas empresas adquiridas recentemente como Nakata, Fundituba e CNCS”, salienta Paulo Prignolato, CFO das Empresas Randon.
A pressão nas cadeias de abastecimento de insumos e de matéria-prima, principalmente o aço, exigiu um esforço adicional para garantir a produção, atender a forte demanda de mercado e atenuar os efeitos da inflação nos custos. Desde o segundo semestre de 2020, as Empresas Randon vêm atuando de maneira intensa para garantir o fornecimento de suas matérias-primas, negociando com fornecedores e realizando compras de forma estratégica. “Vivemos hoje em um cenário extremamente desafiador em relação ao abastecimento de insumos e inflação de matéria-prima. Seguimos trabalhando para evitar problemas de escassez na produção da companhia, mas esse é um dos pontos de maior atenção para os próximos trimestres”, reforça Prignolato.
Os investimentos do trimestre somaram R$ 122,8 milhões e foram destinados, principalmente, para automação industrial, expansão da filial Randon Araraquara, integralização de capital no Banco Randon e investimentos não orgânicos nas empresas controladas indiretas CNCS e Ferrari.
No dia 1º de junho, em um evento online e aberto para todos os interessados, as Empresas Randon apresentarão como estão atuando em relação a ESG (Environmental, Social, Governance). O tema, que sempre esteve presente na forma como a empresa conduz seus negócios, agora ganha uma abordagem ainda mais aderente às práticas de mercado. Na ocasião, serão apresentados os compromissos da empresa com a sustentabilidade, além do Programa Rota Verde, bem como seus pilares de atuação ESG e ODS priorizados. “Nosso comprometimento com o meio ambiente, com a sociedade e com a nossa governança corporativa tem como foco o olhar para o futuro, como uma empresa global, que busca a sustentabilidade de seus negócios, mas que também espera contribuir para um mundo melhor, por meio das nossas competências e sempre guiados pelo nosso propósito”, diz Daniel Randon.