Maersk celebra 25 anos de operação no Brasil

Foi em 1994 que o Maersk Santos, seu primeiro navio porta-contêiner, chegou ao porto de Santos, primeiro passo para expansão de outras operações no país A Maersk comemora 25 anos de atividades no Brasil, quando o Maersk Santos – seu primeiro navio porta-contêiner –, chegou ao porto de Santos. No mesmo ano a companhia também […]

Foi em 1994 que o Maersk Santos, seu primeiro navio porta-contêiner, chegou ao porto de Santos, primeiro passo para expansão de outras operações no país

A Maersk comemora 25 anos de atividades no Brasil, quando o Maersk Santos – seu primeiro navio porta-contêiner –, chegou ao porto de Santos. No mesmo ano a companhia também abriu o primeiro escritório de expedição no Brasil, depois de décadas utilizando o serviço de empresas terceirizadas.

O início da Maersk em 1994 foi muito diferente de hoje, quando oferece soluções de logística digital completas para mais de seus 1.000 clientes no Brasil. Naquele ano a empresa estava tomando seus primeiros passos para construir um império de bilhões de dólares em logística no Brasil. A chegada da Maersk Line foi um catalisador para o crescimento acelerado da AP Moller-Maersk na maior economia da América Latina, abrindo o caminho para os terminais da APM iniciarem as operações em Itajaí, Pecém, e eventualmente em Santos, com sua operação joint venture no Brasil Terminal Portuário, a BTP, uma das maiores no país.

“É incrível comemorar o vigésimo quinto aniversário no Brasil, fizemos grandes progressos desde a chegada do Maersk Santos até a criação de serviços intermodais completos e totalmente integrados com soluções digitais, mas ainda há muito que fazer.

Nosso foco é ajudar os clientes a obterem vantagens competitivas”, afirma Antonio Domingues, diretor administrativo da Maersk East Coast South America (ECSA), que inclui Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.

Nos anos 90, a Maersk desempenhou um papel de liderança no desenvolvimento das exportações brasileiras de carga refrigerada, principalmente a carne bovina, assim como nas exportações de café, automóveis e autopeças.

No fi nal da mesma década, a carne bovina ainda era embarcada em navios de granel antes de passar para contêineres, permitindo então a exportação dos maiores fornecedores de proteínas do mundo para mais de 130 países em todo o mundo. Desde então, produtores de fertilizantes, metais, açúcar e soja não OGM (Organismo Geneticamente Modificado) também passaram a depender de contêineres.

Nos últimos 12 anos também aprofundou seu compromisso com o Brasil e investiu mais de US$ 6 bilhões. Um dos maiores investimentos incluiu US$ 2,2 bilhões em 16 navios porta-contêiner, especialmente projetados para os portos de águas rasas do Brasil. Então, foi em 2011 que a Maersk Lima, a primeira de uma nova classe de 16 navios Sammax (South American Max), chegou com capacidade para transportar mais de 8.500 TEU, trazendo novos benefícios de escala aos clientes. Com 299,9 metros de comprimento e 13,5 m de calado, o Sammax pode transportar 7.450 contêineres secos com mais 1.700 plugues frigoríficos a uma velocidade de 22,5 nós.

Nos últimos três anos, houve várias mudanças para a Maersk e suas soluções no Brasil. A companhia adquiriu a Hamburg Süd por 3,7 bilhões euros, concluindo sua compra em dezembro de 2017 e aumentando sua participação no mercado global para quase 20% na época, além de se tornar a maior linha de transporte para o mercado brasileiro. Desde então, o foco tem sido na integração e o desenvolvimento de uma nova série de serviços intermodais, lançado em março de 2019.

Hoje a Maersk é uma empresa global de logística de contêineres totalmente integrada, fornecendo no Brasil soluções completas. “No momento, o maior desafio para o Brasil é a competitividade. Desde 2013, fizemos campanhas em busca de melhorar a infraestrutura, de mais acordos comerciais e de uma economia mais aberta para permitir o comércio brasileiro em todo o mundo. Procuramos ajudar os clientes a se beneficiarem em todos os momentos, com soluções físicas e digitais focadas na redução de custos e economia de tempo em um mercado global altamente competitivo.

Precisamos chegar em uma fase em que a logística finalmente se torna tão fácil e rápida quanto comprar um livro on-line no Brasil. É assim que a logística está progredindo em economias como os Estados Unidos. Quanto mais perto chegamos nesse modelo, mais cedo a economia brasileira, os negócios como um todo e os consumidores serão beneficiados, ajudando a apoiar e aumentar empregos”, diz Dominguez.

No início deste mês, a Maersk anunciou a integração dos seis terminais de serviços terrestres da APM Terminals no Brasil para reparar e limpar contêineres, além de fornecer cross-docking. “Isso será muito importante para ajudar os fornecedores de commodities em proteínas e grãos que precisam evitar gargalos nos principais portos brasileiros e tirar sua carga do país”, diz Matias Concha, chefe de gerenciamento de produtos da Maersk ECSA.

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