Intralogística sofisticada depende de inovações tecnológicas

Assim como em qualquer setor da economia, a tecnologia tem cada vez mais papel importante na evolução e modernização dos serviços logísticos. Recebimento, expedição e estocagem de materiais; alimentação de linhas na produção; carregamento e desembarque dos diversos modais de transporte. Ela está presente em todos os elos das áreas de movimentação e armazenagem, não […]

Assim como em qualquer setor da economia, a tecnologia tem cada vez mais papel importante na evolução e modernização dos serviços logísticos. Recebimento, expedição e estocagem de materiais; alimentação de linhas na produção; carregamento e desembarque dos diversos modais de transporte. Ela está presente em todos os elos das áreas de movimentação e armazenagem, não importa a carga.

Solução integrada, otimização dos processos, automatização dos serviços, ganhos de eficiência e competitividade são sistemas e estratégias adotadas por operadores logísticos que, certamente, foram desenvolvidos com o apoio da tecnologia. E, por tratar-se de uma ferramenta que passa por inovações constantes, as empresas fornecedoras de equipamentos e aplicativos sempre estão lançando ou aprimorando seus produtos.

No Brasil, o nível de automação na logística é considerado avançado, segundo a opinião do executivo de negócios da Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil), Edson Matos. “Pode ser comparado ao de países do primeiro mundo”, diz. Matos conta que dois exemplos de modernidade no segmento são os sistemas de identificação por radiofrequência (RFID), que está sendo aplicado mais comumente em setores da indústria e da saúde, e o de padrões de identificação com informações adicionais – operação de rastreabilidade.

A própria associação faz uso da tecnologia de rastreamento ao promover o Cadastro Nacional de Produtos (CNP), ambiente que possibilita a gestão de informações que o fabricante atribui a seus produtos. “Para que toda cadeia de abastecimento tenha informações precisas e uniformes em seus bancos de dados, a GS1 Brasil oferece acesso on-line amplo e gratuito ao CNP, que é integrado ao Serviço de Verificação Global de Autenticidade de Prefixos (GEPIR) – a numeração do código de barras dos produtos”, explica Matos.

Segundo o executivo, o sistema verifica a autenticidade do código no mundo todo e dá acesso a diversas informações sobre a empresa proprietária, como CNPJ, nome, endereço e produtos. Juntos, o código de barras e o CNP permitem a identificação padronizada das mercadorias e a gestão completa do estoque. “A plataforma tem base na internet e, além de reunir em um mesmo local diversas informações sobre empresas, evita perdas das listas de produtos, já que a aplicação está na nuvem”.

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