A Embraer concluiu os primeiros testes de resistência estrutural da asa projetada para a Plataforma Demonstradora de Novas Tecnologias (PDNT). O projeto, apoiado pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), busca fomentar pesquisas e desenvolvimentos em tecnologias de baixo e médio nível de maturidade. As empresas Alltec, Equatorial, Motora e TecCer participam como coexecutoras do projeto.
A primeira fase do projeto envolveu o desenvolvimento de processos e métodos inéditos, com foco na análise de testes em bancadas (RIGs). A estrutura do modelo referência da asa, composta por material inovador, foi submetida a cargas progressivas e superou mais de 200% do limite previsto, um marco importante para a pesquisa.
O ensaio, denominado “Carregamento Estático”, foi realizado nas instalações da ACS Aviation, em São José dos Campos, interior de São Paulo. A ACS Aviation, uma das fornecedoras da PDNT e parceira da Embraer, validou inovações em processos, metodologias e novos materiais. As próximas etapas do projeto incluem a fabricação da fuselagem e empenagem da aeronave de testes, considerada um “laboratório voador”.
Além das empresas envolvidas, a pesquisa conta com a colaboração de Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) brasileiros, como o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), o Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e a Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo (USP). A continuidade dos trabalhos promete impulsionar avanços importantes na aviação nacional e mundial, com foco em sustentabilidade e inovação tecnológica, segundo a Embraer.
