Fiesp, Fiec, Absolar e Abeeólica assinam acordo para acelerar mercado de hidrogênio verde

Proposta da parceria é colaborar para ampliação da produção e uso do hidrogênio verde (H2V) e a consolidação desse mercado no território nacional, em especial em São Paulo e Ceará

A Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) e a Federação da Indústria do Estado do Ceará (Fiec) assinam acordo de cooperação com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) e com a Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (Abeeólica), com o objetivo de ampliar a produção e o uso do hidrogênio verde (H2V) no país e, assim, promover o desenvolvimento e consolidação desse mercado no território nacional, em especial em São Paulo e Ceará.

A assinatura do acordo aconteceu durante evento oficial da sede da Fiesp, com as presenças dos presidentes das entidades. A união de esforços das entidades visa apoiar a ampliação da competitividade do H2V, produzido por meio de energia elétrica proveniente das fontes eólica, biogás e solar fotovoltaica, em toda a sua cadeia de valor, identificando o custo total de produção do combustível. Também prevê a identificação de regiões atrativas para a sua produção e hubs que otimizem custos de transporte, tanto para o mercado doméstico como para o internacional.

A proposta das entidades com o acordo é identificar potenciais sinergias na indústria local com a produção de eletrolisadores e demais equipamentos utilizados na produção do H2V e amônia verde, bem como contribuir para a construção de metas para produção e uso do combustível nos estados paulista e cearense, regiões apontadas como grandes polos para o hidrogênio verde brasileiro.

A cooperação envolve ainda o estímulo, contribuição e apoio a políticas públicas voltadas ao fomento da produção e uso do H2V e seus derivados e à substituição do uso atual de hidrogênio e amônia de origem fóssil para o de origem renovável em nível estadual e nacional, além de contribuir para a atração de investimentos, empresas, geração de empregos e renda, bem como desenvolvimento tecnológico e industrial.

Para Ronaldo Koloszuk, presidente do conselho de administração da Absolar, em poucos anos, o Brasil poderá produzir o hidrogênio renovável mais competitivo do mundo, desde que desenvolva políticas públicas, programas e incentivos adequados. “Por isso, o apoio do setor produtivo, em consonância com as autoridades públicas, é fundamental para a criação das rotas de produção do combustível a partir de fontes renováveis”, comenta.

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