Anfavea aguarda a definição das novas regras do Rota 2030

A entidade espera que até junho as diretrizes da segunda fase do programa industrial estejam definidas para dar início ao novo ciclo de investimentos da indústria automotiva no país

Sonia Moraes

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) aguarda para junho a definição da segunda fase do Rota 2030, programa industrial criado pela entidade para dar novo rumo à indústria automobilística, apontando os caminhos para enfrentar a competitividade global.

“Precisamos saber quais serão as regras para a segunda fase do Rota 2030 para dar início ao novo ciclo de investimentos da indústria automotiva no país”, disse Márcio Lima Leite, presidente da Anfavea, durante coletiva on-line, quando apresentou os resultados do setor automotivo para a imprensa.

Em uma reunião realizada no mês passado com o vice-presidente e ministro do desenvolvimento, indústria, comércio e serviços, Geraldo Alckmin, a Anfavea apresentou os planos para a reindustrialização do país. “Apresentamos também sugestões para a redução do custo Brasil, para melhorar e competitividade e atrair novos investimentos”, disse Lima.

“A reindustrialização do país é um fenômeno importante”, destacou o presidente da Anfavea. Como exemplo, ele citou o México que criou uma política para atrair investimentos de montadoras e autopeças. “E o Brasil também precisa de entrar de forma robusta nesta briga por novos investimentos, por tecnologia para que consiga se manter competitivo.”

Lima afirmou que um segundo encontro está agendado com o ministro e os presidentes das montadoras para falar sobre os novos investimentos. “Esperamos que as definições do Rota 2030 sejam baseadas em pesquisa e desenvolvimento, em engenharia automotiva e que tragam um olhar cada vez maior para o processo de fabricação das novas tecnologias do país.”

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