A Força Aérea Brasileira deu início, com um voo de apresentação na Base Aérea de Anápolis, às atividades operacionais dos caças F-39 Gripen (também conhecidos como Gripen E), agora incorporados ao Primeiro Grupo de Defesa Aérea

A parceria entre a Saab e o Brasil começou em 2014, com um contrato para o desenvolvimento e produção de 36 aeronaves Gripen E/F para a FAB, incluindo sistemas, suporte e equipamentos

“O início das atividades operacionais do Gripen pela Força Aérea Brasileira (FAB) é um dia extremamente importante, não só porque marca o início de uma nova era operacional para a FAB, mas também porque é o resultado de anos de muito trabalho em conjunto com a Força Aérea e com nossos parceiros industriais brasileiros Embraer, AEL Sistemas, Akaer, Atech e nossas próprias subsidiárias no Brasil” disse Micael Johansson, o presidente e CEO da Saab.

No evento, dois caças Gripen fizeram um voo de apresentação. Os pilotos brasileiros realizaram o treinamento do Gripen E na Suécia e contaram com dois simuladores de voo, que estão instalados na Base Aérea de Anápolis. A entrada em operação ocorre após a fase de ensaios em voo no Brasil, conduzidas no Centro de Ensaios em Voo do Gripen (GFTC), localizada na planta da Embraer, em Gavião Peixoto, desde de setembro de 2020, com a chegada da aeronave de testes no país.

Em novembro, a Saab obteve a certificação necessária para o uso militar do Gripen E, que atesta que a aeronave cumpriu todos os requisitos de aeronavegabilidade e segurança de voo estabelecidos pelas autoridades militares suecas e brasileiras, representadas pela Inspetoria de Segurança da Aviação Militar Sueca (FLYGI) e pelo Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI) no Brasil. A certificação conjunta reflete a sinergia obtida através da cooperação técnica entre as duas autoridades, sendo um passo importante antes que o Gripen iniciasse suas atividades operacionais na FAB.

“O Brasil tem agora um dos caças mais avançados do mundo. Além disso, o Programa Gripen traz consigo o mais extenso programa de transferência de tecnologia em andamento no Brasil e é, definitivamente, o maior já feito por qualquer empresa sueca. Ele traz para a indústria de defesa brasileira o conhecimento para desenvolver, produzir, testar e manter um avançado caça supersônico. Estamos muito orgulhosos em sermos um parceiro estratégico do Brasil”, disse Johansson.

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