Os desafios da balança comercial favorável

O transporte marítimo de cargas tem apresentado resultados positivos ou estáveis, graças à exportação, principalmente. De acordo com os dados do Centro Nacional de Navegação Transatlântica (Centronave), a queda na movimentação geral de contêineres (cheios e vazios, exportação mais importação) em 2015 foi de apenas 1,8%, quando as projeções eram de um recuo bem maior. […]

O transporte marítimo de cargas tem apresentado resultados positivos ou estáveis, graças à exportação, principalmente. De acordo com os dados do Centro Nacional de Navegação Transatlântica (Centronave), a queda na movimentação geral de contêineres (cheios e vazios, exportação mais importação) em 2015 foi de apenas 1,8%, quando as projeções eram de um recuo bem maior. Isso se deveu, exclusivamente, às exportações: enquanto a movimentação de contêineres cheios na exportação (número que mede o volume real de carga movimentada, excluindo-se os contêineres vazios) subiu 7,1% de 2014 para 2015, a movimentação de contêineres cheios na importação caiu 10,2% de um ano para outro.

Considerando-se todos os tipos de carga e mercados, da carga manufaturada às commodities (como soja e minério de ferro), passando por outros tipos de carga não conteinerizadas e outros granéis, contudo as perspectivas para 2016 apontam para um crescimento na movimentação geral de cargas nos portos brasileiros. Claudio Loureiro de Souza, diretor-executivo do Centronave, informa que houve crescimento das exportações por conta da depreciação do real. “Ao mesmo tempo, houve uma forte desaceleração das importações, tendo em vista o próprio câmbio e também a recessão interna, que reduziu o consumo no país e a demanda por bens importados. ”

Leia  a matéria  completa  no Anuário do Transporte de Carga 2016 no  Acervo Digital OTM

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