A empresa Portos do Paraná fechou o balanço mensal, e os números mostram que setembro de 2023 foi o melhor da história com 5.894.571 toneladas, superando em 12% a marca anterior em 2020 e em 23% em relação ao mesmo período do ano passado. Os cálculos também apresentam uma alta de 7,53% nos nove primeiros meses da temporada com 47.998.108 toneladas movimentadas em Paranaguá e Antonina.
“Setembro foi um mês de extrema produção e eficiência aqui no porto, apesar de termos acumulado quase dez dias de chuvas no mês, nós produzimos quase seis milhões de toneladas, que é um aumento de mais de 23% comparado ao mesmo período do ano passado no mês de setembro e 12% acima do melhor setembro da nossa história, ou seja, nós fizemos o melhor setembro da nossa história”, comemora o diretor de operações portuárias, Gabriel Vieira.
De acordo com Vieira, além do melhor mês de setembro na história, o período dos nove primeiros meses do ano também positivo. “No acumulado do ano, estamos totalizando quase 48 milhões de toneladas com um crescimento acumulado comparado com o ano passado de 7,53%. É um crescimento de 3,3 milhões de toneladas comparado com o mesmo período do ano passado que foi o melhor ano da nossa história”, destaca o dirigente.
Foram destaques, nos 30 dias de setembro, o granel sólido exportação com 2,7 milhões de toneladas e uma retomada das descargas de fertilizantes com 80% a mais do que o mesmo período do ano passado apesar de que no acumulado do ano ainda há uma queda de 11% em relação a 2022. Quem também se destacou foi a soja com 33% a mais no acumulado de janeiro a setembro em relação ao ano passado.
“Outros produtos que se destacaram foi o farelo de soja com crescimento de 12%. É uma carga flat, mas teve uma produtividade muito significativa este ano e também o açúcar a granel que tivemos um crescimento de 29% comparado ao ano passado e no acumulado dos nove meses estamos movimentando 3,5 milhões do produto”, Vieira.
Para o diretor de operações portuárias, é importante ressaltar que apesar das chuvas, que param boa parte dos embarques e desembarques em Paranaguá e Antonina, as metas estão sendo alcançadas. “Neste período, a gente equaliza o período de chuva do ano passado, mas com uma movimentação de 7,5% acima, que era a projeção que a gente vinha fazendo da nossa produtividade. A nossa perspectiva é de alcançar as 60 milhões de toneladas este ano podendo inclusive superar essa meta”, avalia.
“É um reflexo da demanda do mercado, mas é importante demonstrar que estamos preparados para atender. A eficiência dos nossos equipamentos, do nosso planejamento, execução e controle tanto pela autoridade portuária quanto pelo engajamento dos terminais, operadores, agências e praticagem, que deu um suporte muito grande na revisão de alguns processos e, com isso, conseguimos reduzir muito os tempos de improdutividade, passamos a ter menos tempo de berço ocioso e mais tempo de berço produtivo”, completa Vieira.
