A ZF Friedrichshafen AG intensificou seu programa de reestruturação e realinhamento estratégico diante do cenário desafiador no setor automotivo. No primeiro semestre de 2025, a empresa registrou EBIT ajustado de 874 milhões de euros, alta em relação aos 780 milhões de euros de igual período do ano passado, o que elevou a margem de 3,5% para 4,4%. A receita, porém, caiu de 22 bilhões para 19,7 bilhões de euros, queda de 10,3%, impactada pela transferência da unidade de montagem de eixos para a joint venture ZF Foxconn Chassis Modules.
“O setor vive um momento historicamente desafiador, mas nossas medidas já mostram efeito, com lucros maiores apesar da queda nas receitas”, afirmou o CEO Holger Klein, que destacou a priorização de áreas estratégicas como chassis, veículos comerciais e tecnologia industrial, ao passo que projetos como shuttles autônomos foram descontinuados.
A companhia também reduziu sua força de trabalho. Em 30 de junho, contava com 157.845 empregados no mundo, 2% a menos que no fim de 2024. Na Alemanha, a queda foi de 2,6%, para 50.683 funcionários. Desde o início de 2024, a redução equivale a 11,2 mil equivalentes em tempo integral.
O CFO Michael Frick ressaltou a melhora no fluxo de caixa livre, que atingiu 465 milhões de euros, frente a um resultado negativo de 494 milhões no ano passado. A dívida líquida somava 10,5 bilhões de euros, com índice de alavancagem de 3,21 vezes.
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