A Hapag-Lloyd incorporou na última semana o “Wilhelmshaven Express”, portacontêiner de 23.664 TEUs, último de uma série de doze navios Megamax movidos a Gás Natural Liquefeito (GNL) fabricados pelo estaleiro Hanwha Ocean, ex-DSME, na Coreia do Sul, conforme relatório da consultoria Alphaliner.
Com 399,90 metros de comprimento e 61 metros de boca (24 filas), o navio apresenta 229 mil toneladas de porte bruto (dwt) e é equipado com motor MAN B&W 11G95ME-GI MK10.5, que entrega 75.600 kW, alcançando velocidade de projeto de 18,5 nós. O “Wilhelmshaven Express” conta ainda com 1.500 conexões para contêineres refrigerados (reefer), essenciais para transporte de cargas sensíveis.
Um diferencial da Hapag-Lloyd nos dois últimos navios da série — “Genova Express” e “Wilhelmshaven Express” — é a instalação de grandes defletores de vento no castelo de proa. Essa tecnologia visa reduzir a resistência aerodinâmica, gerando economia de até 4% no consumo de combustível em condições ideais. A empresa planeja tornar essa tecnologia padrão em futuros navios e modernizar embarcações já operacionais.
O “Wilhelmshaven Express” será alocado no serviço NE1 da cooperação Gemini (chamado AE2 pelo parceiro Maersk), que conecta Ásia e Europa. A frota dedicada inclui dez navios Megamax-24 propulsados a GNL e cinco Megamax-23 convencionais, totalizando uma capacidade robusta para o comércio global.
Com a entrega dos Megamax, a carteira de pedidos da Hapag-Lloyd se concentra agora em navios de médio porte, com séries de 16.800 TEUs, 9.200 TEUs e contratos de afretamento para unidades de 8.300 TEUs, equilibrando escala e eficiência operacional.
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