Danone inicia projeto-piloto com caminhões elétricos

Os dois veículos adquiridos, do modelo iEV1200T da JAC Motors, têm 7,5 toneladas de PBT, capacidade para quatro toneladas de carga líquida e serão usados no centro de distribuição de Guarulhos e Jundiaí, no interior de São Paulo

A Danone Brasil adota dois caminhões elétricos em sua frota logística. O modelo escolhido é o iEV1200T da JAC Motors, de 7,5 toneladas de PBT (peso bruto total) e capacidade para quatro toneladas de carga líquida. Os caminhões serão usados no centro de distribuição de Guarulhos, onde estão armazenados produtos refrigerados e em Jundiaí, onde estão os produtos líquidos, para atender a região metropolitana da capital paulista.

“Cuidar da saúde do planeta está no nosso DNA. Por isso, estamos muito felizes em avançarmos em mais uma frente de descarbonização de nossa cadeia, agregando mais inovação, tecnologia e eficiência ao nosso trabalho e, consequentemente, mais satisfação aos nossos parceiros e consumidores”, afirma o diretor de Supply Chain, Maurício Rios.

Além do impacto ambiental, o transporte em caminhões elétricos traz benefícios como a economia por quilômetro rodado – quase três vezes menor em comparação com um veículo à combustão – e a redução de ruídos, que possibilita a realização de entregas noturnas. Porém, ainda é preciso avaliar outros aspectos de desempenho, para garantir a autonomia das frotas, como o tempo de manutenção dos automóveis e a durabilidade das baterias.

“Optamos por investir em um projeto-piloto neste momento, para avaliar a performance dos caminhões. Até o final do semestre, teremos dados conclusivos sobre a eficiência dos veículos e, então, poderemos definir uma estratégia mais ampla e certeira para todo o Brasil”, reforça Rios.

Com a certificação B CORP, concedida pelo Movimento Global de Empresas B, a Danone informa que está comprometida a atingir zero emissões em toda a sua cadeia de valor até 2050 e estabeleceu metas de redução para 2030, que foram aprovadas pela iniciativa Science Based Targets, por estarem em linha com o que é necessário para limitar o aquecimento global a 2°C. A companhia ainda investirá € 2 bilhões de euros nos próximos três anos para combater o problema, além de ser fundadora da iniciativa Transform to Net Zero.

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