O Consórcio Tegram-Itaqui celebra que, em agosto, o Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) teve recorde de movimentação de grãos em agosto, considerando toda a sua trajetória de 10 anos de operação no porto do Itaqui (São Luís, MA). No mês o terminal contabilizou o embarque de 26 navios, carregados com 1,75 milhão de toneladas de soja e milho para abastecer alguns dos principais mercados do agronegócio brasileiro; além desses grãos, o terminal também movimenta farelo de soja.
No acumulado de janeiro a agosto de 2025, o terminal vem mantendo um excelente desempenho, com embarque 148 navios com carregamento de 10 milhões de toneladas de grãos, sendo 9,23 milhões de toneladas de soja e 644,61 mil toneladas de milho. Para o consórcio, esse resultado operacional recorde representa um crescimento de 7% em relação a igual período do ano anterior e reforça a posição consolidada do Tegram como principal hub logístico do agronegócio na região do Arco Norte brasileiro.
Com uma infraestrutura robusta, esse movimento mostra ainda que o Tegram está preparado para operar na perspectiva de supersafra que está se desenhando para o país nesse ano. Com isso, atua com papel fundamental para escoamento da produção agrícola da sua região de abrangência, especialmente os estados do Mapito (Maranhão, Piauí e Tocantins) e áreas do Nordeste de Mato Grosso e da Bahia. Nesse ano, inclusive, o terminal projeta alcançar o mesmo volume recorde movimentado em 2023, quando registrou embarque de mais de 15 milhões de toneladas de grãos.
Integração logística e industrial que segue em ritmo de expansão
Ao operar há 10 anos em uma área geograficamente estratégica, que gera ganhos em eficiência à medida que está mais próxima dos mercados compradores da safra brasileira, o Tegram investiu forte em uma infraestrutura moderna e eficiente, que ajudou a reduzir custos logísticos e a ampliar o acesso aos mercados internacionais. Tudo isso também trouxe como consequência positiva um impulso a toda cadeia produtiva do agronegócio.
A infraestrutura do Tegram foi planejada para garantir uma operação eficiente e conectada com os principais modais logísticos do país. O terminal possui quatro armazéns com capacidade estática de 500 mil toneladas de grãos e moegas rodoviárias com capacidade para receber, juntos, mais de 900 caminhões por dia e duas moegas ferroviárias com capacidade para descarregar quatro vagões simultaneamente cada uma (total de oito vagões simultaneamente). Essa estrutura permitiu uma melhor integração com as cadeias logísticas e industriais da região, facilitando o escoamento da produção agrícola e contribuindo para a expansão do agronegócio no Arco Norte, segundo informa o consórcio.
Duas fases de expansão
O Tegram passou por duas fases de expansão desde o início de suas operações. Na primeira fase, em 2015, o terminal iniciou as atividades com um berço de atracação e estrutura para movimentação eficiente de grãos. Em 2020, a segunda fase foi concluída, aumentando a capacidade operacional com a inclusão de um segundo berço de atracação e consolidando o terminal como um hub logístico para o agronegócio da região. Agora, o terminal se prepara para a terceira fase de expansão, com aporte planejado de R$ 1,634 bilhão para a construção de um terceiro berço de atracação, o que permitirá adicionar mais 8,5 milhões de toneladas de capacidade operacional anual ao terminal.
Essa expansão tem como objetivo atender à crescente demanda do agronegócio brasileiro e consolidar ainda mais o porto do Itaqui como um dos maiores complexos exportadores de grãos do Arco Norte brasileiro.
O Consórcio Tegram-Itaqui é formado pelas empresas Terminal Corredor Norte (TCN), Bunge, Corredor Logística e Infraestrutura (CLI) e ALZ Grãos (Amaggi, Louis Dreyfus Company e Zen-Noh Grain Terminais Portuários). O consórcio é responsável pela gestão e operação do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), no porto do Itaqui (São Luís, MA), que tem capacidade operacional de embarque anual superior a 15 milhões de toneladas de grãos (soja, milho e farelo de soja) em dois berços de atracação.
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