A seca na região amazônica, classificada pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), ligada à ONU, como um dos eventos climáticos extremos mais críticos de 2024, deve se repetir neste ano, trazendo novos desafios para a cadeia logística nacional.
O relatório da OMM alerta para mais um ciclo de estiagem severa no Rio Amazonas, com impactos diretos na navegação de cabotagem. No ano passado, o nível do Rio Negro chegou a apenas 12,66 metros — uma das marcas mais baixas da história —, inviabilizando a atracação de navios de grande porte e resultando em perdas estimadas em R$ 1,4 bilhão para a indústria local.
Para enfrentar as restrições, operadores logísticos têm recorrido a soluções alternativas, como píeres flutuantes e balsas, que permitem a transferência de cargas para embarcações de menor calado. Apesar de emergenciais, essas medidas têm se mostrado essenciais para manter o fluxo de mercadorias na região.
Entre as empresas que buscam mitigar os efeitos da estiagem está a Costa Brasil, operadora multimodal com mais de 10 anos de atuação no país. A companhia recomenda que clientes antecipem demandas e reforcem estoques, enquanto oferece rotas integradas que combinam modais rodoviário, ferroviário, aéreo e marítimo.
“Estamos preparados para atender a cadeia logística de ponta a ponta, com rotas alternativas, estrutura robusta e parceiros estratégicos que asseguram a continuidade dos serviços durante o período de estiagem”, afirma Audrinha Nascimento, diretora comercial da Costa Brasil.
Com unidades em Santos, Cubatão e Guarulhos (SP), Itajaí (SC) e Manaus (AM), além de operações nos principais portos brasileiros, a Costa Brasil aposta em inteligência logística e integração de modais como caminho para reduzir os impactos da crise hídrica amazônica sobre a economia.
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