O BH Airport encerrou o primeiro trimestre de 2025 com resultados expressivos no segmento de carga, consolidando sua posição como um dos principais hubs logísticos do país. No período, o terminal registrou mais de 7 mil operações de importação e exportação — um crescimento de 22% em relação ao mesmo intervalo de 2024.
De janeiro a março, as mercadorias nacionalizadas pelo terminal somaram R$ 4,3 bilhões, um salto de 62% sobre os R$ 2,7 bilhões registrados no mesmo período do ano passado. O desempenho reforça a vocação do aeroporto para a movimentação de produtos de alto valor agregado, como os das indústrias farmacêutica, automotiva e de mineração.
Entre os lançamentos recentes está a primeira rota rodoviária internacional conectando diretamente a América do Sul ao Brasil por meio do terminal mineiro, com condições exclusivas e tarifas competitivas. Outra novidade relevante é a operação de remoção consolidada entre o Aeroporto Internacional do Galeão (RJ) e o BH Airport.
Nessa modalidade, as cargas chegam ao terminal mineiro sem iniciar o processo de nacionalização no Rio de Janeiro, permitindo o desembaraço aduaneiro apenas em Minas Gerais — onde taxas e prazos são considerados mais competitivos.
O hub logístico multimodal do BH Airport é o único recinto alfandegado de Minas Gerais com fiscalização aduaneira 24 horas. A estrutura abrange 12 mil m² de área alfandegada, incluindo 3.131 m² de câmaras frias com temperatura controlada entre -18°C e +22°C, 300 m² de espaço para armazenamento de cargas perigosas, além de 11 posições para aeronaves cargueiras.
Os principais países de origem das cargas são Estados Unidos, China, Alemanha, Itália, Holanda e França. Em 2024, o terminal superou a marca de 30 mil operações de importação, com crescimento de 8% sobre o ano anterior.
O bom momento da carga acompanha também o desempenho da aviação comercial no aeroporto. No primeiro trimestre de 2025, mais de 3,1 milhões de passageiros passaram pelo terminal, representando crescimento de 18% na comparação anual — ritmo mais que o dobro da média nacional. Segundo Rodrigo Côrtes, COO do BH Airport, o cenário reflete tanto a recuperação pós-pandemia quanto os investimentos em infraestrutura e atração de novos destinos.
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