Com avanço de 48,4%, feeder puxa o setor de cabotagem no 2º trimestre

Os números positivos do transporte feeder sugerem uma retomada da economia, refletindo um aumento tanto nas importações quanto nas exportações

O setor de cabotagem apresentou um crescimento significativo no segundo trimestre de 2024, com um aumento de 18,5% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro trimestre, registrou um crescimento de 17,7%, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem (ABAC).

O setor de cabotagem apresentou um crescimento significativo no segundo trimestre de 2024, com um aumento de 18,5% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro trimestre, registrou avanço de 17,7%, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Armadores de Cabotagem (ABAC).

O principal motor desse crescimento foi o transporte feeder, que experimentou um aumento de 48,4% no segundo trimestre e 43,9% no semestre. Essa modalidade de transporte desempenha um papel crucial na logística, movendo cargas de portos menores para grandes hubs, onde são transferidas para navios de longo curso.

Segundo análise da ABAC, os números positivos do transporte feeder sugerem uma retomada da economia, refletindo um aumento tanto nas importações quanto nas exportações. A expansão do tamanho dos navios de longo curso, que agora atracam em portos com maior capacidade, também contribui para esses resultados, relegando à cabotagem a tarefa de realizar a última ou a primeira parte do transporte de carga.

Em contraste, o transporte de carga doméstico apresentou uma estagnação. No segundo trimestre, houve uma ligeira queda de 0,4%, enquanto no semestre o crescimento foi de apenas 0,7%. Esses números indicam que, apesar do crescimento robusto do setor como um todo, o mercado doméstico enfrenta desafios que precisam ser abordados.

Zona Franca de Manaus: preparação para a seca

Quando analisados separadamente os números de Manaus, nota-se que a região registrou um aumento nas cargas embarcadas, que não foi acompanhado por um crescimento equivalente no volume desembarcado. Conforme a ABAC, a disparidade sugere que a Zona Franca de Manaus está se preparando para a seca iminente, acumulando estoques para enfrentar eventuais dificuldades logísticas.

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