O terminal de contêineres da operadora logística Wilson Sons, no Porto de Salvador (BA), conquistou o 6º lugar no Índice Global de Desempenho Portuário de Contêineres (CPPI) referente a 2023. Com essa posição, a empresa se tornou maior do setor no mercado brasileiro. A classificação foi baseada em um ranking divulgado pelo Banco Mundial e pela S&P Global Market Intelligence, que avaliaram a eficiência operacional do terminal a partir do tempo de permanência dos navios porta-contêineres nos portos.
Os investimentos recentes da Wilson Sons contribuíram para a conquista dessa posição. Em 2021, a empresa duplicou o principal berço do terminal, que agora tem 800 metros de extensão e capacidade para atracar dois navios porta-contêineres New Panamax simultaneamente, além de navios menores para operações de projetos em seu cais secundário. Com isso, o terminal agora atende a mais de 470 navios ao ano e a mais de 750 caminhões por dia.
De acordo com informações da Wilson Sons, um dos diferenciais do Terminal de Contêineres é seu pioneirismo no uso de equipamentos elétricos. No último ano, a companhia investiu em 12 novos tratores de pátio elétricos, conhecidos como TTs (terminal tractors), para o transporte interno entre as embarcações e áreas de armazenagem de contêineres. Esses equipamentos contribuem para uma redução nas emissões de CO2, estimada em até 341 toneladas anualmente.
O estudo classificou 405 portos globais no último ano, avaliando mais de 182 mil escalas de navios, 238,2 milhões de movimentações e cerca de 381 milhões de TEUs. Segundo o Banco Mundial e a S&P, o objetivo é identificar áreas de aprimoramento para beneficiar diversas partes interessadas no sistema de comércio global e nas cadeias de suprimentos.
Com mais de 80% do comércio de mercadorias transportadas por via marítima, a resiliência, eficiência e desempenho dos portos são cruciais para os mercados globais e o desenvolvimento econômico.
LEIA MAIS
Movimentação do Porto de São Francisco cresce 16% de janeiro a maio
Porto de Suape receberá mais de 20 mil veículos BYD até o final de junho
