Ainda considerada uma novidade entre os operadores logísticos do Brasil, o mercado livre de energia foi implementado pela DHL Supply Chain, com atuação global em armazenagem e distribuição. O foco, segundo a empresa, é reduzir emissões e ganhar eficiência em suas operações.
O modelo já está sendo aplicado nos Centros de Distribuição (CD) da empresa em diversas cidades brasileiras, incluindo Araçariguama, Terenos, Osasco, Louveira, Aparecida de Goiânia, Extrema, Itapevi e Jandira. A DHL planeja expandir ainda mais a aplicação dessa solução. Tanto em suas operações existentes como em novos empreendimentos.
Preços e contratos
Segundo informações da empresa, uma das principais vantagens oferecidas pelo mercado livre é a procedência da energia, que é proveniente de fontes renováveis e certificadas. O que contribui, assim, para a redução das emissões de carbono. Além disso, o formato proporciona acesso a uma plataforma digitalizada para o gerenciamento do consumo de energia. Com isso, possível realizar concorrências para obter melhores preços, assim como garantir a estabilidade dos contratos e suas condições.
Dados da Associação Brasileira de Comercializadores de Energia (Abraceel) mostram que a economia dos consumidores de energia elétrica bateu recorde em 2023. Ao longo do ano passado, as 40.000 unidade consumidoras do modelo de contratação livre deixaram de gastar aproximadamente R$ 48 bilhões.
A DHL estima que, ao longo de cinco anos, a adoção dessa iniciativa resultará na redução de 2.800 toneladas de CO², equivalente ao plantio de 390 mil árvores. O objetivo da companhia é considerar também esse modelo em futuros projetos de armazenagem.
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