Bosch dá isenção de custos no monitoramento da cadeia fria

O desenvolvimento do sistema de monitoramento da cadeia fria foi feito pela Boch no Brasil, com a colaboração da Alemanha

Fred Carvalho

Um dos grandes problemas enfrentados pelas autoridades de saúde, fabricantes de vacinas e transportadores durante a pandemia foi criar sistemas de monitoramento de temperatura confiáveis para evitar deterioração dos medicamentos. Afinal, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertava que as perdas superavam 50% dos volumes transportados.

“Existia uma emergência, tínhamos as normas da Anvisa e a preocupação em entregar, sem deterioração, em quaisquer pontos do Brasil, milhões de unidades das vacinas,” conta Alexandre Ferreira Boldrin, chefe do Business Service da Bosch. “Então foi feito um desenho adequado para o Brasil.”

O desenvolvimento do sistema de monitoramento da cadeia fria foi feito no Brasil, com a colaboração da Alemanha. E naquele momento do auge da crise de distribuição, a Bosch liberou seu sistema sem quaisquer custos, pelo prazo de um ano, de julho deste ano até o mesmo mês de 2023.  

Toda esta tecnologia, no entanto, é fundamental também no transporte de produtos farmacêuticos, especificamente os denominados biológicos, que necessitam de rígido controle de temperatura para que cheguem em perfeitas condições de uso aos destinatários. “Aí temos de trabalhar com temperaturas entre dois e oito graus, na maioria dos casos,” salienta Boldrin.

O monitoramento inteligente da cadeira fria é uma solução de IoT (internet das coisas) que permite visibilidade completa de cargas sensíveis durante todas as etapas da cadeia logística. A central de monitoramento funciona todos os horários e dias da semana e garante ação rápida em caso de qualquer irregularidade de temperatura ou umidade.

Tais requisitos são fundamentais não só para o transporte de vacinas, mas também de medicamentos sensíveis a oscilações de temperatura, produtos alimentícios, indústria de cosméticos e de eletrônicos.

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