Definitivamente não é fácil para a maioria das empresas atuar em uma situação na qual os principais indicadores econômicos se mantêm em queda livre por meses a fio, enquanto o cenário político institucional vive uma montanha russa, oscilando entre novidades não muito agradáveis e incertezas. Os resultados mostram que o ano de 2016 pode ter consignado o fechamento de um ciclo de dois anos de recessão, que sucedeu a um ano de crescimento ínfimo da economia brasileira, situação agravada pela prevalência de um quadro de instabilidade política e de inédita depuração quanto à ética nas relações entre o setor público e o setor privado.
Neste primeiro semestre de 2017, as transportadoras de carga rodoviária evidenciam a expectativa de retomada tímida neste ano, mesmo diante de um quadro de instabilidade no campo político. Cada qual com suas próprias armas e estratégias, as empresas mostram confiança na própria capacidade de enfrentar as dificuldades e reavivar os prósperos tempos.
As avaliações dos transportadores revelam a percepção de que o quadro de recessão aumentou a competição na economia, obrigando à busca firme de redução dos custos para garantir a manutenção dos preços dos serviços prestados. E indicam que uma das ideias tem sido monitorar de forma mais precisa as operações, para manter ou mesmo aumentar a produtividade. Muitas empresas foram obrigadas a demitir para conter custos – pois os negócios se reduziram – e agora, mesmo diante de melhores perspectivas, consideram que será prudente aguardar um pouco mais para voltar a contratar.
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