Movecta projeta faturamento de R$ 1 bilhão após lucro recorde em 2024

Receita cresce 19,2% e Ebitda dispara 134% com aumento de produtividade, expansão de serviços e estratégia de longo prazo

Redação

A Movecta, uma das principais empresas de logística integrada do país, encerrou 2024 com resultados financeiros recordes e projeta superar a marca de R$ 1 bilhão em faturamento até o fim deste ano. A receita líquida alcançou R$ 789 milhões, alta de 19,2% na comparação com 2023, enquanto o Ebitda contábil saltou 134%, passando de R$ 105 milhões para R$ 245 milhões.

Segundo Rodrigo Casado, CEO e presidente da Movecta, os resultados refletem ganhos de produtividade e eficiência operacional. “Foram muitos os desafios superados. Atendemos nossos clientes com soluções customizadas e construímos relações sustentáveis e de longo prazo. Essa performance nos dá confiança de que ultrapassaremos R$ 1 bilhão em 2025”, afirma.

Com esse desempenho, a companhia dá largada a um novo ciclo estratégico. A Movecta contratou uma consultoria europeia para auxiliar na elaboração de um plano de crescimento até 2030, cujo objetivo é dobrar o faturamento nos próximos cinco anos. A estratégia envolve crescimento orgânico, com foco em segmentos logísticos priorizados, e expansão inorgânica por meio de aquisições.

“Vamos intensificar a excelência operacional e o foco no cliente. Nossa proposta de valor passa pela oferta de soluções logísticas especializadas em setores onde temos liderança, como a cadeia fria. E isso exige investimento contínuo em equipe, tecnologia e infraestrutura”, destaca Casado.

Até 2026, estão previstos mais de R$ 100 milhões em investimentos, dos quais cerca de R$ 50 milhões já foram aplicados no ano passado. Os aportes incluíram aquisição de reach stackers, novos caminhões, modernização dos terminais alfandegados nos portos de Santos, Suape e Itajaí, além de obras para ampliação da capacidade e novos sistemas operacionais.

Movimentação de carga

A movimentação de cargas cresceu 10,2% em 2024, com cerca de 100 mil contêineres FCL (carga conteinerizada cheia) processados. Já o serviço de carga fracionada (LCL), voltado para empresas que compartilham espaço em contêineres, teve alta expressiva de 62,8%, impulsionando a receita, especialmente em cidades portuárias.

Roberto Teller, diretor de operações, afirma que os investimentos para este ano incluem sistemas, equipamentos e infraestrutura, como melhorias em pisos e drenagem para ampliar a capacidade operacional. “Seguimos focados em produtividade, rentabilidade e ampliação da oferta com soluções segmentadas e de alto valor agregado”, afirma.

Outro vetor de crescimento foi a diversificação dos serviços logísticos oferecidos. A empresa ampliou as operações com projetos especiais, atividades de alta complexidade e serviços de valor agregado nos terminais e centros de distribuição, como montagem de equipamentos, etiquetagem e embalagens.

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