A BorgWarner espera manter o ritmo de crescimento no mercado de reposição no Brasil e conseguir, em 2025, um aumento de dois dígitos nos seus negócios em relação a 2024. “Crescemos 6% em plena pandemia e no ano passado dobramos as vendas na comparação com 2019”, disse Guilherme Soares, diretor de aftermarket da BorgWarner na América Latina, durante encontro com a imprensa na Automec, o maior evento de reposição automotiva da América Latina, que acontece de 22 a 26 de abril no São Paulo Expo, em São Paulo.
Segundo o diretor, 87% dos produtos vendidos pela BorgWarner são para redução de emissões e 98% das peças do portfólio que estão expostas na Automec são produzidas na fábrica de Itatiba, no interior de São Paulo. “Isso nos garante localização e a pontualidade no atendimento aos clientes mesmo com os reveses logísticos”, destacou Soares.
Como estratégia para manter o ritmo de crescimento no mercado brasileiro de reposição, a empresa exibe algumas novidades da sua linha de produtos. Entre elas está o lançamento do sistema de Recirculação de Gases de Escape (EGR) para motores Euro 5 de veículos comerciais e pesados, que já é vendido para diversas montadoras, e agora estará disponível para o mercado de reposição.
O sistema de ignição da marca Beru é outro produto que estará disponível no mercado de reposição na América Latina. Para expandir sua presença na região, a empresa oferecerá mais de 700 itens da linha, incluindo mais de 200 velas de incandescência, 50 tipos de controladores de velas de incandescência e aproximadamente 400 bobinas de ignição.
Em seu estande a BorgWarner apresenta 30 novos códigos de peças para produtos que abrangem mais de 80 aplicações. Os destaques incluem turbos e conjuntos centrais aplicáveis tanto para caminhões Euro 5 quanto para veículos de passeio flex da Volkswagen e Stellantis, que representam cerca de 50% da frota de veículos leves com motores turbo flex fabricados no Brasil, além de embreagens e hélices para ônibus Euro 5 e Euro 6.
A BorgWarner exibe a linha de produtos remanufaturados com dois turbocompressores: um antes e outro depois do processo de remanufatura. O processo reduz a pegada de carbono do turbo ao descartar corretamente os materiais e componentes substituídos. “Globalmente, em 2023, aproximadamente 37% dos nossos insumos vieram de materiais remanufaturados ou reciclados”, disse Soares.
Outros destaques são os turbos com tecnologia de rolamentos ball bearing para motores Euro 6 e soluções para veículos híbridos e elétricos comerciais e pesados, como os sistemas High Voltage eFan, eHeater e bateria.