Porto de Itaguaí movimenta 60,7 milhões de toneladas em 2024 e bate recorde histórico

A exportação de minério de ferro foi o principal destaque, totalizando 54,1 milhões de toneladas movimentadas, o que representa um aumento de 6,8% frente ao ano anterior

Aline Feltrin

O Porto de Itaguaí registrou um marco histórico em 2024 ao movimentar 60,7 milhões de toneladas, um crescimento de 8,8% em relação a 2023. O desempenho reforça a posição estratégica do terminal como um dos principais vetores logísticos do país. Os dados foram divulgados pela PortosRio, Autoridade Portuária responsável pelos portos do Rio de Janeiro, Itaguaí, Niterói, Angra dos Reis e Forno.

A exportação de minério de ferro foi o principal destaque, totalizando 54,1 milhões de toneladas movimentadas, o que representa um aumento de 6,8% frente ao ano anterior. Com esse avanço, o Porto de Itaguaí passou a responder por 13,6% do total da commodity exportada pelo Brasil via modal marítimo.

Expansão no Porto do Rio de Janeiro

O crescimento não ficou restrito a Itaguaí. O Porto do Rio de Janeiro, também sob gestão da PortosRio, registrou um aumento expressivo de 39,7% na movimentação total, alcançando 15,4 milhões de toneladas. O destaque ficou para a carga conteinerizada, que cresceu 60,1% e atingiu 11,8 milhões de toneladas, com um aumento histórico de 70% em TEUs (unidade equivalente a 20 pés).

Francisco Martins, diretor-presidente da PortosRio, celebrou os resultados, destacando o impacto das iniciativas de modernização e parcerias estratégicas. “Nosso foco em infraestrutura e eficiência operacional tem sido determinante para esses resultados. Superamos as projeções em 8,5% e confiamos na continuidade desse crescimento”, afirmou.

Os avanços impulsionaram o volume total movimentado pela PortosRio para 76,2 milhões de toneladas em 2024, um crescimento de 13,9% em relação ao ano anterior. Esse é o maior volume registrado pela Autoridade Portuária desde o início da série histórica, em 2010.

Com esses números, a PortosRio agora responde por 16,1% da operação dos portos públicos organizados no Brasil e 5,8% da movimentação portuária nacional, incluindo Terminais de Uso Privado (TUPs). O desempenho reafirma a relevância da região para o comércio exterior brasileiro e reforça o potencial de crescimento para os próximos anos.

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