Azul Cargo aumenta em 20% volume de importações e exportações em 2024

A divisão de logística da companhia aérea exportou 17,84 mil toneladas de produtos, com destaque para itens perecíveis como frutas, peixes e outros. Em contrapartida, importou 14,42 mil toneladas, com um fluxo significativo vindo de locais como Lisboa, Paris e Flórida

Aline Feltrin

A Azul Cargo Express, unidade de logística da Azul Linhas Aéreas, transportou 32,2 mil toneladas de mercadorias para mercados globais, um volume 20,1% superior as 26,8 mil toneladas movimentadas em 2023.

No ano passado, a companhia aérea exportou 17,84 mil toneladas de produtos, com destaque para itens perecíveis como frutas, peixes e outros. Em contrapartida, a unidade importou 14,42 mil toneladas, com um fluxo significativo vindo de locais como Lisboa, Paris e Flórida. Os itens movimentados incluíram medicamentos e embalagens.

De acordo com Izabel Reis, diretora da Azul Cargo Express, o transporte aéreo de cargas tem se mostrado cada vez mais essencial para atender à demanda por mercadorias que exigem rapidez e segurança. “Em 2024, consolidamos nossa atuação conectando o Brasil a mercados estratégicos com eficiência e confiabilidade”, afirmou.

Novos cargueiros e sinergia

A companhia também fez avanços em sua infraestrutura, com a introdução de novos cargueiros Airbus A321P2F, que devem impulsionar a capacidade operacional. Cada aeronave é capaz de transportar até 27 toneladas, com 14 posições de pallets e uma capacidade volumétrica de 212 m³. Em comparação com a frota atual de Boeing 737-400F, os novos cargueiros representam um aumento de 39% na capacidade de peso e de 50% na capacidade volumétrica.

Segundo a Azul Cargo, as novas aeronaves oferecem uma redução de 27% no consumo de combustível por tonelada transportada, o que reflete diretamente em uma diminuição significativa nas emissões de CO2, com uma economia de até 9.000 toneladas anuais por aeronave.

A Azul Cargo Express também destaca a sinergia com a frota da Azul, o que gera uma série de benefícios operacionais. “O suporte de manutenção, que envolve os mesmos técnicos e habilitações, assim como a operação integrada entre pilotos e infraestrutura de peças, torna a operação mais ágil e eficiente”, diz Isabel Reis.

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