Mercedes-Benz Vans lança Sprinter Street com motor de alumínio

Com as melhorias do novo motor OM 654, para ampliar o desempenho, reduzir as emissões e o consumo de combustível, as novas versões Sprinter Street tiveram acréscimo de 7,5% no preço, de R$ 239,6 mil para truck e R$ 249 mil para furgão

Sonia Moraes

A Mercedes-Benz Vans lança no mercado as novas versões de furgão e chassis da linha Sprinter Street 315 CDI, os veículos comerciais leves de 3,5 toneladas de peso bruto total. A novidade do modelo é o motor OM 654 com maior desempenho e menor consumo de combustível. “Com o novo layout do motor, todo o sistema foi compactado e, além de atender à nova norma de emissões Proconve P7, traz maior desempenho”, afirma Denis Paes, engenheiro de marketing do produto na Mercedes-Benz Vans Brasil.

Diferente da versão anterior, cujo bloco do motor era de ferro fundido, na nova linha Sprinter o bloco do motor é todo de alumínio. “Além de ajudar na redução do peso, contribui para que todo o sistema de aquecimento seja melhor aproveitado e para a economia de combustível”, esclareceu o engenheiro.

Comparado com a versão anterior (Sprinter 314 CDI OM 651) o novo motor OM 654 da Sprinter teve aumento de 5% na potência, passando de 143 cv 150 cv, e de 3% no torque, saltando de 33,7 kgmf para 34,7 kgmf.  “Nesse novo motor a engenharia trabalhou fortemente para que conseguisse em toda a linha Street, tanto na versão truck quanto na versão furgão, um ganho na performance, com 6% de economia de combustível em trecho urbano e 11% em percurso rodoviário”, comenta Paes.

Nesta nova geração de motores, a Mercedes-Benz manteve a transmissão manual de seis velocidades, mas fez melhorias para torná-la mais silenciosa e com menores vibrações, além de aumentar a eficiência. Com esses aperfeiçoamentos, a nova linha Sprinter Street teve acréscimo de 7,5% no preço e estará disponível na rede de concessionárias no fim de abril por R$ 239,6 mil na versão truck e R$ 249 mil no furgão.

Carlos Garcia, presidente e CEO da Mercedes-Benz Cars & Vans Brasil, destaca que este ano a Sprinter completa 25 anos no Brasil com mais de 150 mil unidades vendidas para o transporte de carga e de passageiros. “A nova linha Street com o motor OM 654 oferece uma performance superior com mais economia. Essa é a combinação perfeita para um motor mais eficiente e robusto, proporcionando agilidade e conforto em todas as demandas dos clientes.”

A Sprinter estreou na Alemanha em 1995 e fez parte de um marco histórico da marca ao ser o primeiro veículo de transporte da Mercedes-Benz a receber oficialmente seu nome próprio e, hoje, essa designação representa uma categoria inteira de veículos. No Brasil, o lançamento foi em 1997, com opções de vans de passageiros, furgões e chassis para transporte de carga, distribuição urbana e prestação de serviços. A atual geração fez sua estreia no país no final de 2019, com maior valor agregado em tecnologia, interatividade, segurança, conforto e performance.

A linha Street representa atualmente cerca de 15% de todas vendas de Sprinter no mercado brasileiro, incluindo furgão e chassi. Com a nova linha, a Mercedes-Benz pretende alcançar de 18% a 20% de participação na versão chassi e de 33% a 35% na versão furgão, ambos no segmento de até cinco toneladas, segundo Fábio Silva, gerente de vendas da Mercedes-Benz Vans.

Em 2021 a Sprinter obteve cerca de 30% de participação no mercado brasileiro de large vans e, incluindo todas as versões, a expectativa da Mercedes-Benz é obter aumento de 10% nas vendas em 2022.

De todos os modelos do segmento large vans que pretende vender no mercado brasileiro este ano, a expectativa é de que os furgões tenham 45% de participação, as vans de passageiros 35% e os chassis 20%, segundo Silva.

Elétricos

Sobre a versão elétrica da linha Sprinter, Aline Rapassi, gerente de marketing de produto vans e frota da Mercedes-Benz Vans do Brasil, esclarece que a Mercedes-Benz está olhando atentamente para o mercado de veículos elétricos e que já tem algumas versões da Sprinter elétrica rodando em alguns países. “A empresa continua verificando a evolução da infraestrutura no Brasil e a demanda dos clientes para definir qual o melhor momento para trazer este modelo ao país.”

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