A Latam realizou o primeiro voo internacional do Boeing 787-9 Dreamliner com tripulação brasileira. A aeronave (matrícula PS-LAA) decolou de Guarulhos (SP) e aterrissou em Madri na semana passada.
A empresa, primeira aérea nacional a operar voos com o Boeing 787-9 Dreamliner no país, projeta para 23 fevereiro começar a operar a aeronave com tripulação brasileira na rota São Paulo/Guarulhos-Nova Iorque/JFK.
Desde outubro do ano passado, o Boeing 787-9 Dreamliner de matrícula PS-LAA estava operando voos no Brasil nas rotas São Paulo/Guarulhos–Manaus e São Paulo/Guarulhos–Recife. Ao todo, serão até quatro aeronaves Boeing 787-9 provenientes da frota do Grupo Latam no Chile que chegarão ao Brasil para serem tripuladas por pilotos e comissários brasileiros, em mais uma forte aposta da companhia na recuperação do setor aéreo no país.
“Viajar no Boeing 787 com tripulação brasileira é mais uma grande entrega para o cliente da Latam de todo o Brasil. Ao mesmo tempo, estamos construindo uma frota mais homogênea e moderna, o que nos torna cada vez mais eficientes e competitivos”, destaca Jerome Cadier, CEO da Latam Brasil.
O Boeing 787 Dreamliner vem somar à estratégia de eficiência operacional e competitividade da companhia em três frentes: frota, pessoas e sustentabilidade. Na primeira, está relacionada à concentração em uma única família de aeronaves – no caso a Boeing com os modelos 767, 777 e 787 – para voos internacionais de longa distância.
Segundo a Latam, a eficiência do novo modelo também garante melhor aproveitamento de recursos humanos da companhia. Como consequência de ter uma frota única de wide-bodies, a Latam poderá aproveitar 200 tripulantes técnicos e 900 de cabine do Boeing 777 para operação do B 787-9 Dreamliner. Como os modelos são equivalentes, esses profissionais realizaram apenas um treinamento curto e específico para concluir a capacitação. E para a manutenção, a companhia já conta com 60 mecânicos habilitados para esse modelo.
No quesito sustentabilidade, a tecnologia avançada do 787-9 Dreamliner reduz em 25% o consumo de combustível e o nível de emissão de CO2, além de proporcionar 50% de diminuição no padrão de ruídos sonoros