A Log-In Logística Integrada encerrou o terceiro trimestre de 2025 com Receita Operacional Líquida de R$ 794,4 milhões, crescimento de 12,3% em relação ao mesmo período de 2024. O Ebitda ajustado atingiu R$ 155,2 milhões, com margem de 19,5%, enquanto o lucro líquido somou R$ 19,4 milhões, representando o quarto trimestre consecutivo de resultado positivo.
Segundo a empresa, o desempenho reflete a evolução consistente das principais torres de negócio, com destaque para a Navegação Costeira, que alcançou recorde histórico de volume, e para o Terminal Portuário de Vila Velha (TVV), que manteve o avanço em produtividade após o retrofit concluído no ano anterior.
As áreas de Transporte Rodoviário de Cargas, operada pela Tecmar Transporte & Logística, e a de Soluções Integradas também apresentaram progresso no processo de integração com as demais operações do grupo, reforçando a estratégia da companhia de oferecer soluções logísticas completas, integradas e eficientes.
Na avaliação de Pascoal Gomes, vice-presidente financeiro e de Relações com Investidores da Log-In, o trimestre consolida o ritmo sustentável de crescimento e a solidez do modelo de negócios. “A Log-In mantém uma trajetória de expansão com rentabilidade e disciplina financeira, o que tem garantido a consistência dos resultados e a geração de caixa. O trimestre reflete um avanço operacional relevante, com ganhos de eficiência e integração entre as torres, o que reforça a execução bem-sucedida da nossa estratégia de longo prazo”, afirma o executivo.
No acumulado de janeiro a setembro de 2025, a Log-In atingiu recorde histórico consolidado, com Receita Operacional Líquida de quase R$ 2,22 bilhões, crescimento de 10,3% em relação ao mesmo período de 2024. O Ebitda ajustado totalizou R$ 489,5 milhões, avanço de 7,1%, enquanto o lucro alcançou R$ 70,9 milhões. O desempenho acumulado reflete a continuidade do crescimento das principais torres, sustentado por ganhos de eficiência, regularidade operacional e integração das cadeias logísticas.
Navegação Costeira
A Navegação Costeira encerrou o trimestre com Receita Operacional Líquida de R$ 533,4 milhões, alta de 19,1% na comparação com o 3T24. O segmento atingiu recorde histórico de volume na cabotagem, com 71,6 mil TEU, o que representa um crescimento superior a 37% em comparação ao terceiro trimestre de 2024. Em contrapartida, o volume do Feeder reduziu 12,7%, dado o encerramento do Serviço Shuttle Navegantes (SSN) em abril de 2025. Tal queda de volume foi parcialmente compensada pela crescente demanda Feeder de e para Manaus.
O Ebitda ajustado da torre foi de R$ 105,0 milhões, sustentado pelo melhor aproveitamento da frota, pela reorganização das rotas no eixo Norte-Sul e pela regularidade operacional das linhas do Mercosul. A maior ocupação dos navios e a eficiência na gestão de viagens contribuíram para o aumento de produtividade e para a ampliação das margens operacionais.
Segundo Marcus Voloch, vice-presidente de Navegação da Log-In, Marcus Voloch, os resultados confirmam a consolidação da companhia como referência no setor de cabotagem. “O trimestre demonstra a força do nosso modelo de operação, que alia volume, eficiência e confiabilidade. Mantivemos alta utilização da frota, cumprimos as rotas com regularidade e seguimos comprometidos com a expansão sustentável do transporte marítimo nacional e regional”, afirma o executivo.
Soluções Integradas
A unidade de Soluções Logísticas Integrada, responsável por serviços customizados aos clientes em complemento ao transporte marítimo, aos serviços portuários e as operações rodoviárias, alcançou Receita Operacional Líquida de R$ 17,3 milhões e Ebitda de R$ 6,4 milhões no trimestre. O resultado reflete a expansão da oferta de serviços, o fortalecimento das operações de integração multimodal e a manutenção de 100% da base de clientes, além da conquista de novos contratos corporativos.
De acordo com Roberto Pandolfo, diretor de soluções logísticas integradas da Log-In, a unidade tem papel importante na consolidação da estratégia de sinergia entre as torres de negócio. “Seguimos aprofundando a integração entre cabotagem, armazenagem e transporte terrestre, o que tem garantido eficiência e previsibilidade às operações dos clientes. Sendo assim, nossas soluções integradas fortalecem o posicionamento da Log-In como operador logístico completo e competitivo”, explica.
Terminal Portuário de Vila Velha (TVV)
O Terminal Portuário de Vila Velha registrou Receita Operacional Líquida de R$ 95,0 milhões, com pequena queda de 1,2% em relação ao mesmo período de 2024, enquanto o Ebitda ajustado somou R$ 39,0 milhões. Por outro lado, o terminal apresentou, ganho de 33,5% em produtividade frente ao terceiro trimestre de 2024, reflexo da consolidação das melhorias implementadas com o retrofit concluído no último ano.
Segundo Gustavo Paixão, diretor de terminais da Log-In, a operação do terminal atingiu novo patamar de desempenho. “Os ganhos de eficiência registrados nos últimos trimestres comprovam a robustez do projeto de modernização. O TVV está operando com níveis elevados de produtividade, oferecendo mais agilidade e previsibilidade às cadeias logísticas que dependem do terminal”, avalia.
Transporte Rodoviário de Cargas
O terceiro trimestre de 2025 foi marcado pela continuidade do processo de turnaround da Tecmar Transporte & Logística e pela implementação da estratégia de transformação em operador multimodal, com foco na diversificação dos negócios. No segmento de carga fracionada, especialidade da Tecmar, foi dada continuidade ao plano de reestruturação, que já demonstra efeito positivo com a melhora do nível de serviço em oito ponto percentual frente ao terceiro trimestre de 2024, e aumento da carteira de clientes em 6,6% em comparação ao mesmo período. Destaque também para a continuidade do ganho de sinergias da Tecmar com a Log-In e recorde na atuação de forma conjunta, movimentando 1.676 TEU, crescimento de 45,8% em relação a igual período do ano anterior.
Entre as linhas de negócio, a empresa destaca a Tecmar Norte (antiga Oliva Pinto), que vem contribuindo para a integração das empresas do grupo por meio da oferta de serviços de armazenagem na região Norte. Por outro lado, os segmentos de carga lotação e carga fracionada continuam enfrentando um ambiente competitivo, com volumes ainda abaixo dos registrados no terceiro trimestre de 2024, embora apresentem sinais de recuperação desde o primeiro trimestre de 2025. Diante disto, a torre de Transporte Rodoviário de Cargas registrou uma Receita Operacional Líquida de R$ 148,6 milhões, o que representa uma queda de 1,6%, comparado ao terceiro trimestre de 2024.
Para Maurício Alvarenga, diretor-executivo da Tecmar Transporte & Logística, a unidade atravessa uma fase de ajustes estratégicos importantes. “Estamos aprimorando processos, otimizando rotas e ampliando a integração entre o transporte rodoviário e a cabotagem. Essa reorganização é fundamental para capturar sinergias, reduzir custos e fortalecer a eficiência do negócio no médio prazo”, destaca.
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