A Amazon deu mais um passo em sua estratégia global de descarbonização ao colocar em operação, no dia 23 de outubro, 50 vans elétricas desenvolvidas pela Rivian na região metropolitana de Vancouver, no Canadá. Essa é a primeira frota do modelo a atuar no país, marcando o início da transição da companhia para veículos de entrega sem emissões em território canadense.
Os veículos serão usados por duas parceiras locais da Amazon a partir do centro de distribuição DYV1, em Delta, na Colúmbia Britânica. Projetadas para reduzir a pegada de carbono e aumentar a segurança e o conforto dos motoristas, as vans contam com recursos tecnológicos integrados ao sistema logístico da empresa, o que promete mais eficiência no processo de entregas.
A parceria entre Amazon e Rivian começou em 2019, pouco depois de a gigante do e-commerce cofundar o The Climate Pledge, compromisso que prevê alcançar a neutralidade de carbono em todas as operações até 2040 — dez anos antes da meta estipulada no Acordo de Paris.
As vans contam com sistemas de segurança e assistência ao condutor, como câmeras com visão 360 graus, sensores de detecção, frenagem automática de emergência, controle de cruzeiro adaptativo e alertas de colisão. A tecnologia embarcada conecta o fluxo de trabalho da Amazon diretamente ao veículo, auxiliando em tarefas como navegação, organização de pacotes e suporte ao motorista.
Outros diferenciais incluem abertura e travamento automáticos das portas, compartimento interno com porta elétrica que se abre em cada parada, assentos ventilados e cabine ergonomicamente desenhada para facilitar a movimentação durante as entregas.
Meta de 100 mil vans elétricas
A meta da Amazon é operar 100 mil vans elétricas da Rivian em todo o mundo até 2030. Mais de 35 mil já estão em circulação globalmente, responsáveis pela entrega de mais de 1,5 bilhão de pacotes.
Com a estreia canadense, a companhia reforça o compromisso de transformar sua frota global em uma operação mais limpa e eficiente — um passo decisivo rumo à meta de neutralidade de carbono e à redefinição da logística urbana sob uma perspectiva ambiental.



