A Movecta, um dos principais operadores logísticos do Brasil, está acelerando sua transformação operacional com um pacote de melhorias em seus terminais alfandegados — localizados nos portos estratégicos de Santos, Guarujá, Suape e Itajaí. A expectativa da empresa é ambiciosa: aumentar a produtividade em 10% e reduzir os custos operacionais em 5% até o final de 2025.
Essas metas fazem parte de uma estratégia mais ampla de modernização e ganho de eficiência. Entre as principais ações já em curso estão a verticalização dos armazéns, reestruturação de pisos para ganho de capacidade e investimentos em transformação digital.
A companhia também aprimorou a lógica de movimentação de contêineres a partir de dados históricos dos clientes, reorganizando os fluxos de entrada e saída. O resultado foi uma taxa de ocupação otimizada em 80%, com margem para absorver novas demandas sem comprometer a eficiência.
“Estamos nos alinhando a padrões europeus e americanos de excelência operacional. A reorganização dos terminais trouxe agilidade e precisão, impactando diretamente a experiência do cliente”, afirma Roberto Teller, diretor de operações da Movecta.
Para sustentar essa nova fase, a empresa criou uma gerência dedicada ao planejamento estratégico. A área tem papel-chave na implementação de novos processos e no suporte às transformações que vêm pela frente. “Essa divisão nos traz inteligência operacional para reduzir movimentos improdutivos e dar fluidez às operações”, explica Teller.
Planejamento de terminais
A Movecta está implantando também um sistema inteligente de planejamento de terminais com uso de inteligência artificial para mapear falhas, eliminar redundâncias e identificar oportunidades de melhoria.
Com mais de R$ 100 milhões em investimentos previstos até 2026, a Movecta planeja ampliar sua infraestrutura, adquirir novos equipamentos e acelerar ainda mais a digitalização dos processos. Somente no último ano, a empresa aplicou cerca de R$ 50 milhões na modernização de terminais, com a compra de reach stackers (equipamentos de movimentação de carga), caminhões e novos sistemas, além de obras estruturais para aumento da capacidade de armazenagem.
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