A FPT Industrial, marca do Iveco Group voltada à fabricação de sistemas de propulsão, estabeleceu como meta atingir a neutralidade de carbono até 2040 em todas as etapas de sua cadeia de valor — do design à logística. A estratégia faz parte do programa global “Rota 2040”, que orienta as ações de descarbonização da companhia.
O plano inclui a redução da pegada de carbono nos processos produtivos, uso de fontes renováveis de energia e desenvolvimento de tecnologias mais limpas. Segundo Carlos Tavares, presidente da FPT Industrial para a América Latina, a meta reflete o compromisso da empresa com a sustentabilidade. “Essa transição não é apenas uma obrigação ambiental, mas uma forma de gerar valor para o cliente, com mais eficiência energética e economia de combustível”, afirma.
Metas intermediárias até 2040
A fabricante já definiu metas intermediárias importantes até a virada da década. Até 2026, a empresa pretende reduzir em 7% as emissões de CO₂ por tonelada transportada, tomando como base os níveis de 2022. Em 2030, a meta é cortar em 50% as emissões absolutas de CO₂ geradas nas operações industriais, com referência nos dados de 2019.
No mesmo ano, a expectativa é alcançar uma redução de 30% nas emissões provenientes dos principais fornecedores, em comparação com 2022. Paralelamente, a FPT Industrial tem priorizado o uso de fontes renováveis de energia em seus processos produtivos e investido em logística intermodal e otimização do transporte como forma de reduzir a dependência de combustíveis fósseis.
Economia circular e motores sustentáveis
Entre as ações em curso, destaca-se o programa Original Reman, que remanufatura motores a diesel e a gás natural, contribuindo para a redução de emissões e menor uso de matérias-primas, sem perda de desempenho.
Na frente de inovação, a FPT Industrial desenvolveu o motor conceito N67 Etanol, em parceria com a CNH, voltado para tratores médios usados na colheita de cana. Com tecnologia ciclo Otto, o motor funciona com etanol e apresenta menores emissões e ruído reduzido.
Outro exemplo é o motor N60 CNG, movido a gás natural e biometano, que equipa o chassi MA 11.0 GNV da Agrale. A solução segue o conceito “Diesel Like” da marca: entrega desempenho equivalente ao diesel, com menor impacto ambiental e custos operacionais reduzidos.
A FPT Industrial mantém uma abordagem de múltiplos combustíveis, combinando eletrificação, gás natural, biocombustíveis e diesel com menor impacto. A empresa também vem ampliando sua atuação com tecnologias de propulsão elétrica e sistemas de armazenamento de energia, por meio da divisão ePowertrain.
Além da agenda ambiental, a companhia promove ações voltadas à inclusão, diversidade, desenvolvimento das comunidades onde atua e segurança nas operações.
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