GOLLOG cresce 17% no 1º trimestre com expansão de voos dedicados e malha internacional

Unidade de cargas da GOL avança com ampliação da operação cargueira dedicada e aposta em voos internacionais como vetor de crescimento

Aline Feltrin

A GOLLOG, unidade de transporte de cargas da GOL Linhas Aéreas, encerrou o primeiro trimestre de 2025 com um crescimento de 17% na receita em relação ao mesmo período do ano anterior. O desempenho reflete a ampliação da operação cargueira dedicada e o aumento da demanda, consolidando a empresa como um dos principais operadores logísticos do setor aéreo nacional.

O volume de carga transportado avançou 6,8% na comparação anual, indicando um melhor aproveitamento da malha aérea da companhia. Esse crescimento acompanha a expansão da rede de passageiros e a abertura de novas rotas internacionais, que ampliam a capilaridade da GOLLOG e reforçam sua atuação logística.

Segundo relatório de resultados, o fortalecimento da unidade de cargas está diretamente ligado à estratégia de internacionalização da GOL e à modernização da frota, com aeronaves mais eficientes. No trimestre, a companhia recebeu dois novos Boeing 737 MAX-8, totalizando 54 unidades do modelo. Esses aviões oferecem maior capacidade de carga e menor consumo de combustível, contribuindo para ganhos operacionais também no segmento logístico.

Voos dedicados e novas rotas

Além da integração com a malha de passageiros, a GOLLOG vem apostando em voos exclusivos e soluções sob medida para setores como e-commerce, farmacêutico e autopeças. A sinergia com as rotas internacionais — especialmente para a América do Sul, Caribe e, em breve, América do Norte — tem sido um diferencial competitivo.

No trimestre, a empresa iniciou operações exclusivas para Caracas (Venezuela) e Miami (EUA), com voos partindo de São Paulo e Belém. Esses novos destinos ampliam as possibilidades de exportação e importação, sobretudo de cargas de alto valor agregado ou que exigem entregas rápidas. A GOL também reforçou a frequência para cidades como Buenos Aires, Bariloche e Cancún, beneficiando indiretamente o transporte internacional de mercadorias.

Indicadores Operacionais | 1T25

  • Faturamento:
    R$ 346 milhões (crescimento de 17,0% em relação aos R$ 295 milhões no 1T24)
  • Peso Transportado:
    33,5 mil toneladas (alta de 6,8% sobre as 31,4 mil toneladas do 1T24)
  • Aeronaves Cargueiras:
    7 aeronaves (uma a mais do que no 1T24)

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