Logística rodoviária no RS cresce 113% um ano após as enchentes

Segundo a plataforma Transvias, as cotações de frete com destino ao RS cresceram 113% nos últimos 12 meses, totalizando 78.488 solicitações

O recente desastre ambiental causado por enchentes no Rio Grande do Sul impactou significativamente a produção de veículos no Brasil. Com a inundação que afetou áreas-chave de produção e estoque, a indústria automotiva se vê diante de desafios complexo

Redação

Um ano após as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul, o transporte rodoviário tornou-se peça-chave na reconstrução do estado. Segundo a plataforma Transvias, as cotações de frete com destino ao RS cresceram 113% nos últimos 12 meses, totalizando 78.488 solicitações. Porto Alegre concentrou 85,88% da demanda.

Segundo Celio Martins, gerente de novos projetos da Transvias, com mais de 13 mil quilômetros de rodovias danificados, a logística foi fundamental tanto para o envio de ajuda humanitária quanto para o abastecimento de hospitais, comércios e pequenos produtores. Hoje, 94% dos trechos afetados estão liberados, mas a recuperação completa da infraestrutura viária ainda demanda R$ 27,2 bilhões em investimentos.

O turismo também se adaptou ao novo cenário: com o fechamento do Aeroporto Salgado Filho em 2024, o turismo rodoviário cresceu, e cidades como Gramado e Bento Gonçalves registraram aumento de 84% nas cotações de frete.

“A logística rodoviária está presente em todas as fases — do resgate à reconstrução”, afirma Célio Martins. A empresa prevê novo crescimento de 30% nas demandas até o fim de 2025, acompanhando a retomada econômica no estado.

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