Banda System of a Down traz 34 toneladas de equipamentos ao Brasil por Viracopos

Aeroporto consolida posição como hub logístico de grandes eventos internacionais, com chegada de estrutura para turnê sul-americana da banda

Redação

O Terminal de Carga (TECA) do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), recebeu no último domingo (4) uma carga especial com destino ao mercado de entretenimento ao vivo: cerca de 34 toneladas de equipamentos da banda norte-americana System Of a Down, que inicia nesta semana a “Wake Up Tour” pela América do Sul.

Transportada em 20 paletes por uma aeronave cargueira, a estrutura desembarcou no país com destino aos cinco shows programados no Brasil — nas cidades de Curitiba (06/05), Rio de Janeiro (08/05) e São Paulo (10, 11 e 14/05). A liberação aduaneira foi feita ainda na noite de domingo pela Receita Federal, e o material seguiu via transporte terrestre para os locais dos eventos.

O TECA de Viracopos é hoje um dos maiores e mais modernos complexos logísticos do país, com especialização no manuseio de cargas de grande porte e alto valor agregado, como equipamentos de áudio, iluminação e cenografia de turnês internacionais. A estrutura do terminal conta com áreas de armazenagem com vigilância eletrônica e equipe dedicada, funcionando 24 horas por dia.

A chegada da carga da banda californiana reforça a vocação de Viracopos como principal porta de entrada logística para megaeventos no Brasil. Nos últimos anos, o terminal processou equipamentos para os shows de Paul McCartney, Bruno Mars, The Weeknd, Linkin Park, Lady Gaga e Madonna, além das edições do festival Lollapalooza, incluindo a de 2024, que teve Blink 182, Hozier e Kings of Leon no line-up.

Parceiro logístico

Além do setor de entretenimento, Viracopos é tradicional parceiro logístico de eventos esportivos de grande porte. É o aeroporto oficial do Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1 há 22 anos consecutivos, sendo responsável por receber os carros e materiais das escuderias que competem em Interlagos.

O terminal responde por cerca de um terço de toda carga aérea importada via modal aéreo no Brasil e tem desempenhado papel estratégico na cadeia logística nacional, inclusive durante a pandemia e em operações envolvendo medicamentos, equipamentos hospitalares e bens de capital.

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