A edição 491 da Transporte Moderno marcou um momento emblemático para a indústria de transporte no Brasil. Após anos difíceis, especialmente entre 2015 e 2016, o mercado de caminhões voltava a respirar e dava sinais claros de recuperação sólida — um verdadeiro recomeço.
Com projeções otimistas, a Anfavea estimava um crescimento de 15,3% nas vendas de caminhões e ônibus para 2019, apoiada por fatores macroeconômicos como o aumento do PIB, a queda da inflação e a valorização do real. Era o início de um novo ciclo para montadoras, transportadoras e fornecedores.
Entre os destaques da edição:
- Daimler Trucks bateu recorde histórico, vendendo mais de 500 mil caminhões no mundo em 2018, com liderança em mercados estratégicos como EUA, Europa e Brasil. Apostava pesado nos caminhões autônomos de Nível 4.
- Mercedes-Benz dobrou as vendas de extrapesados como Actros e Axor, puxadas pelo agronegócio e setores como combustíveis e logística industrial.
- Volkswagen Caminhões e Ônibus reativava o segundo turno na fábrica de Resende (RJ) e previa aumento da produção para atender à alta demanda, especialmente no segmento de extrapesados.
- Scania e Volvo também apostavam na recuperação econômica e projetavam crescimento de até 30%, impulsionadas por frotistas renovando veículos após anos de paralisação.
- A DAF celebrava recordes e crescia sua participação no mercado de pesados, especialmente com o modelo XF105.
A edição ainda trazia o retorno da confiança no transporte rodoviário como pilar logístico do país, mesmo com o avanço da intermodalidade. Como disse Ricardo Alouche, da VWCO: “O caminhão sempre vai estar na ponta. O trem não entra na farmácia e o navio não chega ao supermercado”.
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