A Braspress Air Cargo, nova companhia aérea cargueira, está prestes a iniciar suas operações no Brasil. Com sua base no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), a empresa operará a rota entre Campinas e Manaus (AM) com duas aeronaves Boeing 737-400F, segundo nota enviada pela concessionária Aeroportos Brasil Viracopos. Consultada pela reportagem do portal Transporte Moderno, a assessoria de imprensa da Braspress informou que a perspectiva é que as operações iniciem no final de abril, mas isso dependerá da autorização da Associação Nacional de Aviação Civil (Anac).
Na última quinta-feira (20), o primeiro avião da companhia pousou em Viracopos e foi recebido com o tradicional batismo por jatos d’água, marcando um passo importante para a entrada da empresa no mercado nacional de transporte de cargas.
Segundo Tarcísio Gargioni, diretor-executivo da Braspress Air Cargo, os voos de avaliação (AVOP) serão realizados na próxima semana, como parte da última etapa para a obtenção do Certificado de Operador Aéreo (COA). Essa certificação é essencial para que a empresa possa iniciar suas operações regulares.
A trajetória da Braspress Air Cargo teve um importante marco em abril de 2024, quando a empresa firmou um contrato de cessão de área com a concessionária Aeroportos Brasil Viracopos para a instalação da infraestrutura necessária ao início das atividades.
Conexão estratégica
A rota Campinas-Manaus é estratégica para o setor de cargas, fortalecendo o fluxo de mercadorias entre o Sudeste e o Norte do país. De um lado, permite o transporte rápido de produtos industriais e comerciais de São Paulo para a região Norte. Do outro, viabiliza o escoamento de produtos da Zona Franca de Manaus para o maior centro econômico do Brasil.
Maria Fan, diretora comercial de Viracopos, diz que o mercado do transporte de cargas nacionais pelo modal aéreo está em pleno crescimento. “A parceria entre Viracopos e a Braspress Air Cargo vem em um momento propício para alavancar o transporte de produtos entre estas duas importantes regiões industrializadas brasileiras”, afirmou.
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