A BR-101 continua a liderar o ranking das rodovias brasileiras com os combustíveis mais caros, de acordo com o mais recente Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL). O levantamento, que analisa o comportamento dos preços de combustíveis nos postos ao longo das principais rodovias do país, revelou que a BR-101 manteve a média mais alta para gasolina, etanol e ambos os tipos de diesel no mês de fevereiro.
De acordo com o IPTL, o preço médio do diesel comum na BR-101 foi de R$ 6,42, representando uma alta de 1,90% em relação ao mês de janeiro. Já o diesel S-10 foi encontrado por R$ 6,55, com um aumento de 2,66% no mesmo período. No caso da gasolina, o preço médio foi de R$ 6,55 (alta de 2,66%), enquanto o etanol teve uma média de R$ 4,91, com um aumento de 3,59%.
“Os preços elevados na BR-101 podem ser atribuídos a uma série de fatores, como a maior distância em relação aos grandes centros de refino e distribuição, o que impacta diretamente nos custos de transporte e distribuição dos combustíveis na rodovia”, explica Douglas Pina, diretor geral de mobilidade da Edenred Brasil.
Entre as demais rodovias analisadas, a Fernão Dias registrou os menores preços para o diesel, com o valor médio de R$ 6,25 para o diesel comum, apesar de uma alta de 4,87% em relação a janeiro. Para o diesel S-10, o preço médio foi de R$ 6,37, aumento de 4,26%. Já a Presidente Dutra se destacou com a gasolina mais barata, a R$ 6,22 por litro, representando um aumento de apenas 0,65%. Quanto ao etanol, a Régis Bittencourt apresentou a menor média de preço, com o litro sendo comercializado a R$ 4,35, uma alta de 2,11% em comparação a janeiro.
O estudo da Edenred Ticket Log revela não apenas as variações de preços entre as rodovias, mas também os impactos econômicos que esses aumentos podem ter sobre os motoristas e transportadores. A disparidade nos preços pode afetar diretamente o custo de transporte e, consequentemente, os preços dos produtos que circulam pelas regiões atendidas por essas rodovias.
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