Brasil avança com R$ 5,4 bi em novos contratos para terminais portuários privados

Entre os principais projetos está o Terminal de Luís Correa, no Piauí, que prevê um aporte de R$ 2,5 bilhões e operará quatro tipos de carga: granel sólido, granel líquido, contêiner e carga geral

Redação

Em 2024, o Brasil deu passos importantes para a ampliação da infraestrutura portuária com a assinatura de seis novos contratos de adesão para a instalação de Terminais de Uso Privado (TUPs), que devem aumentar a movimentação de cargas nos portos brasileiros. Os contratos, firmados com o Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), preveem um investimento de R$ 5,4 bilhões. Além disso, há 14 projetos de TUPs aguardando autorização do MPor, com investimentos estimados em mais de R$ 30 bilhões.

As informações foram divulgadas pela Coordenação de Pesquisas e Desenvolvimento da Associação de Terminais Portuários Privados (ATP) na última quinta-feira (30/01). O levantamento da ATP destaca que, no ano passado, a autorização para a instalação de dois novos terminais foi concedida na Região Norte, dois no Nordeste e dois no Sul. Entre os principais projetos está o Terminal de Luís Correa, no Piauí, que prevê um aporte de R$ 2,5 bilhões e operará quatro tipos de carga: granel sólido, granel líquido, contêiner e carga geral.

Outros terminais autorizados incluem o Porto Meridional, em Arroio do Sal (RS), o Terminal de Granéis Sólidos Agrícolas, em Porto Velho (RO), o TUP Acará (PA), para granel líquido, e o Porto Park, em Balneário Piçarras (SC), destinado ao transporte de passageiros.

Os 14 novos projetos em fase de espera para autorização do governo federal incluem tanto novos terminais quanto pedidos de ampliação, com investimentos que contemplam granéis sólidos, líquidos, gasosos, contêineres, carga geral e passageiros.

Com a previsão de que os TUPs privados movimentaram mais de 850 milhões de toneladas em 2024, representando cerca de dois terços da movimentação nacional, a ATP também aponta o crescimento significativo no transporte de contêineres (7%) e minério de ferro (3,6%). Os dados finais de 2024 serão divulgados em breve.

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