A Volkswagen Caminhões e Ônibus termina 2024 comemorando o bom desempenho nos seus negócios no mercado brasileiro. A empresa teve crescimento de 19,3% em vendas de caminhões, com 26.321 veículos emplacados até outubro, e aumentou em 1,6% em participação de mercado – de 24,9% para 25,5%. No segmento de ônibus as suas vendas cresceram 16,2%, acumulando 4.659 unidades nos dez meses deste ano, o que fez aumentar em dois pontos percentuais a sua participação no setor, de 23% para 25%.
“Este ano foi de retomada e de crescimento, após o período de queda que o mercado de veículos comerciais enfrentou com a chegada do Euro 6”, afirmou Roberto Cortes, presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus, durante 26º encontro de final de ano com jornalistas de economia e de transporte.
Cortes considerou 2024 um ano intenso e destacou o bom desempenho do setor de caminhões ao acumular de janeiro a outubro crescimento de 42,8% na produção, que chegou a 117.403 unidades. “Estamos encerrando um ano muito especial e com a sensação de que 2025 não será diferente. Para mim, 2024 foi um ano muito especial, pois estou celebrando 45 anos de Volkswagen e 55 anos de carreira”, disse Cortes.
Novidades e conquistas ao longo de 2024
O presidente da Volkswagen relembrou as novidades e as conquistas da empresa ao longo de 2024. “Na Agrishow mostramos a nossa linha de extrapesados e fechamos um negócio emblemático para o segmento de locações, com mais de 1.300 unidades vendidas neste negócio. Na Lat.bus apresentamos o eVolksbus primeiro chassi elétrico de ônibus. Ainda este ano tivemos um progresso muito grande de pesquisa de bateria de Nióbio junto com a CBMM e a Toshiba. Na Fenatran, além de fecharmos muitos negócios, destacamos três produtos: o Constellation movido a biometano, a segunda geração do eDelivery e o Meteor híbrido. Também falamos do diesel verde, o que mostra a nossa preocupação com a questão do ESG.”
Cortes destacou também inauguração da nova fábrica de caminhões e ônibus na Argentina. “Com a produção local, em poucos meses triplicamos a nossa participação de mercado, naquele país, de 3% para 10%.”
Citou ainda os desafios que são encarados pela empresa como algo que faz parte do DNA, mas que o otimismo sempre prevalece. “Acreditamos que os grandes frotistas com seus veículos envelhecidos vão voltar as compras. O agronegócio, mesmo com os desafios climáticos e de preço, deve ter uma boa performance, talvez uma safra recorde. E o mercado de ônibus tem tudo para repetir em 2025 o bom desempenho deste ano.”