Nostalgia do Transporte: Em 1997, distribuidoras e donos de postos avançavam no transporte próprio de combustíveis

Segundo a reportagem da revista Transporte Moderno, mudanças como a liberação de preços dos combustíveis e o fim da compensação do frete provocaram uma profunda mudança nas operações de transporte na época

Aline Feltrin

A matéria “Transporte muda de mãos” da edição n° 380 da Transporte Moderno, assinada pela jornalista Valdir dos Santos, trouxe uma análise sobre as distribuidoras e donos de postos que, no ano de 1997, avançavam no mercado de transporte de combustíveis e ganhavam mais produtividade.

Segundo a reportagem, no final dos anos 90, a liberação de preços dos combustíveis, o fim da compensação do frete, a flexibilização do monopólio da Petrobras e a construção de seis novos polidutos para transferência de combustíveis das refinarias para as bases de distribuição provocaram uma profunda mudança nas operações de transporte.

Com a liberdade de preços, o transporte passou a fazer parte da composição do custo dos produtos e alguns distribuidores e revendedores varejistas encontraram uma alternativa de redução de seus custos, e passaram a fazer o transporte próprio. Assim, as tradicionais transportadoras e os caminhoneiros autônomos começaram a abandonar esse mercado.

Os polidutos em construção pela Petrobras para fazer a transferência dos combustíveis das refinarias (bases principais) para as bases secundárias (das empresas distribuidoras), substituíram caminhões, embarcações e trens, e a Petrobras previa, na época, a saída de 4.500 caminhões desse serviço e redução também no transporte ferroviário. Mas o transporte das bases secundárias para a rede varejista continuaria sendo rodoviário, acirrando a disputa em um mercado que perdeu a proteção do governo e ganhou a competição da carga própria.

Leia a reportagem completa na edição n° 380 da Transporte Moderno. Cliquei aqui.

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