O Programa de Otimização de Contratos de Concessão de Rodovias, coordenado pelo Ministério dos Transportes, tem como meta injetar mais de R$ 110 bilhões na infraestrutura nacional entre 2024 e 2026, com a promessa de criar mais empregos e melhorar a logística no país.
De acordo com o ministro dos Transportes, Renan Filho, o programa abrange 14 contratos de concessão, que envolvem rodovias que cruzam 13 estados: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Essas rodovias representam regiões econômicas estratégicas, muitas das quais enfrentam obras paralisadas e baixo investimento nos últimos anos.
“Essas rodovias estavam com obras paralisadas e com baixo investimento, o que comprometia o avanço do desenvolvimento nacional. Com essa solução, será possível desbloquear R$ 110 bilhões em investimentos”, afirmou o ministro, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante evento no Palácio do Planalto. Renan Filho destacou que a otimização é uma solução consensual que evita litígios, oferece segurança ao setor privado e garante ao governo o fortalecimento dos investimentos.
O programa prevê a duplicação de 1,5 mil quilômetros de rodovias, com 436,9 quilômetros a serem duplicados entre 2024 e 2026. Além disso, está prevista a construção de 849,5 quilômetros de faixas adicionais, dos quais 209,6 quilômetros serão entregues até 2026. Outra medida inclui a implantação de 19 Pontos de Parada e Descanso (PPD) para caminhoneiros, além da geração de 1,6 milhão de empregos diretos, indiretos e de efeito-renda.