A matéria “Indústria espera anos difíceis” publicada na edição n° 323, em janeiro de 1991, mostrava a análise do presidente da Scania sueca à época, Leif Ostling. O executivo previa que a produção mundial de caminhões acima de 16 toneladas, ou seja, os semipesados e pesados, cairia 20% em 1990 e poderia reduzir ainda mais no ano subsequente. O motivo que levava a essa projeção era a recessão que começava afetar os Estados Unidos e teria efeito em todos os mercados mundiais. Havia, ainda, o risco de uma guerra no Golfo Pérsico. “A indústria de caminhões deve esperar anos difíceis pela frente”, alertava Ostling.
Scania lançava os caminhões Streamline
Naquela mesma época, a Scania lançava a linha Streamline de caminhões. A novidade principal era o sistema turbocomposto, que reaproveitava os gases do escapamento através de uma segunda turbina, transmitindo força extra diretamente ao virabrequim. Pioneiro, no início da década de 1990, o sistema permitia melhor aproveitamento energético do combustível e garantia mais potência do que um motor comum de igual capacidade.
A série Streamline, que chegou ao mercado europeu em março de 1991, vinha ainda com uma nova carroceria para a cabina R (cara chata), 15% mais aerodinâmica do que o modelo anterior e que ajuda a economizar de 2 a 3 I de combustível a cada 100 km.
Para ler as reportagens, acesse a edição nº 323 no acervo da OTM Editora. (clique aqui).
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