Caminhões Euro 6 podem reduzir em 98,3% as emissões de poluentes, aponta estudo da CNT

Apesar dessa contastação, os caminhões mais modernos, que estão em linha com a norma ambiental Proconve 8, correspondem a apenas, 4,9% da frota em circulação no país

Redação


Os caminhões fabricados a partir de 2023 e equipados com motores que atendem à oitava fase da norma ambiental do Programa de Controle de Emissões Veiculares (Proconve 8), equivalente ao Euro 6 na Europa, podem ser a solução para as emissões de poluentes dos veículos de carga, caso haja um programa eficaz de renovação de frota no Brasil. Um estudo da Confederação Nacional do Transporte (CNT) revela que os veículos pesados novos reduzem, em média, 98,3% as emissões de material particulado — causador da fumaça preta e de doenças respiratórias — em comparação com os veículos fabricados até 1999, que pertencem à fase P2 do Proconve.

Investimentos necessários

De acordo com o estudo, o investimento requerido para modernizar a frota de veículos pesados e alinhá-la aos padrões ambientais mais recentes é considerável. Para substituir todos os veículos fabricados até a fase P7 — que representam 95,1% da frota nacional — por modelos da fase P8, será necessário um investimento de R$ 1,16 trilhão.

Contudo, conforme apontado pelo levantamento, o estoque de ativos dos transportadores é estimado em R$ 315,39 bilhões, o que significa que o desembolso efetivo para a substituição de 1.226.778 caminhões será de R$ 845,58 bilhões, conforme os custos de troca de frota entre as fases do Proconve.

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