Em Suape, CEO do grupo Fincantieri diz que a indústria naval brasileira tem futuro promissor

O executivo destacou as perspectivas positivas para a retomada da construção de navios em solo brasileiro

Durante uma recente visita ao Brasil, o CEO do grupo Fincantieri, Pierroberto Folgiero, expressou otimismo sobre a revitalização da indústria naval no país.

Redação

Durante uma recente visita ao Brasil, o CEO do grupo Fincantieri, Pierroberto Folgiero, expressou otimismo sobre a revitalização da indústria naval no país. Folgiero, acompanhado pelo CEO do VARD Group, Alberto Maestrini, se reuniu com autoridades do governo de Pernambuco.

A pauta do encontro focou no fortalecimento da construção naval brasileira. O CEO da Fincantieri destacou as perspectivas positivas para a retomada da construção de navios em solo brasileiro, especialmente após a recente publicação de uma medida provisória pelo Governo Federal que cria incentivos para a indústria naval e o setor de petróleo e gás, com potencial de gerar R$ 2,4 bilhões para a economia nacional.

“Estou impressionado pelo potencial do Estaleiro VARD Promar, que a Fincantieri apoiou durante períodos de desafios. Hoje, ele está melhor posicionado para aproveitar o novo ciclo de mercado que se desenha, especialmente no contexto da política industrial brasileira voltada para construção naval”, afirmou Folgiero.

Capacidade para reparos navais

O Estaleiro VARD Promar, inaugurado em 2013 e um dos mais modernos da América do Sul, se destaca pela sua capacidade de realizar reparos navais e pela construção de embarcações complexas, como embarcações de apoio offshore (OSVs) e transportadores de gás. Com uma instalação totalmente integrada, o estaleiro é capaz de conduzir todo o processo de construção naval, o que o torna uma peça-chave na estratégia de revitalização do setor.

O grupo Fincantieri, com uma história de mais de 230 anos, é um dos líderes globais na construção naval, atuando em diversos segmentos de alto valor agregado, incluindo navios de cruzeiro e embarcações de defesa. A companhia emprega cerca de 10 mil funcionários e gera aproximadamente 90 mil empregos em 18 instalações ao redor do mundo.

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