Participação da indústria de implementos na IAA 2024 poderá gerar US$ 10 milhões em negócios

A participação brasileira na IAA foi destacada por meio do estande coletivo MoveBrazil, organizado pela ANFIR em colaboração com a ApexBrasil

As 18 empresas brasileiras do setor de implementos rodoviários que participaram da IAA Transportation, realizada em Hannover, Alemanha, entre 17 e 22 de setembro, projetam um incremento significativo nas exportações.

Aline Feltrin

As 18 empresas brasileiras do setor de implementos rodoviários que participaram da IAA Transportation 2024, realizada em Hannover, Alemanha, entre 17 e 22 de setembro, projetam um incremento significativo nas exportações. A estimativa da Associação Nacional das Fabricantes de Implementos Rodoviários (Anfir) é que nos próximos 12 meses essas companhias alcancem até US$ 10 milhões em novos negócios.

A participação brasileira na IAA foi destacada por meio do estande coletivo MoveBrazil, organizado pela ANFIR em colaboração com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações (ApexBrasil). Durante o evento, as empresas brasileiras realizaram aproximadamente 400 reuniões comerciais, evidenciando o potencial do Brasil no cenário global de implementos rodoviários.

O MoveBrazil é um programa destinado a impulsionar as exportações do setor, fruto de um convênio estabelecido entre a Anfir e a ApexBrasil em 2016 e renovado em julho deste ano. O projeto busca promover a imagem do Brasil como um destacado fabricante de bens de capital e fornecedor de tecnologia, por meio de ações de promoção comercial, incluindo a participação em feiras internacionais.

Em entrevista ao portal Transporte Moderno, o presidente da Anfir, José Carlos Spricigo, revelou que, na edição da IAA Transportation 2022, o setor buscou apoio da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos para realizar a sua primeira experiência de vendas na maior feira de transportes do mundo. A ideia já existia, mas os custos eram altos demais para os associados da entidade. “Com a entrada da Apex, órgão do governo especializado no fomento das exportações, foi possível viabilizar. E com isto prospectamos os mercados africanos, da América Latina, do Oriente Médio e até mesmo de países europeus”, comentou Spricigo.

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