China puxa aumento de importação de contêineres via portos brasileiros

Segundo levantamento da consultoria Datamar, os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com alta de 20,6% a mais de produtos enviados para o Brasil no período

Redação

Nos sete meses deste ano chegaram aos portos brasileiros um total de 1.821.16 TEUs em contêineres vindos de outros países, um avanço de 19,5% sobre o volume de 1.524.670 TEUs registrados no mesmo período do ano passado. Quando analisado somente o mês de julho, o volume de importação apresenta avanço de 22,8%. Os dados são da equipe de inteligência de Negócios da Datamar, consultoria especializada em comércio exterior.

O levantamento mostra também que a China continua sendo a maior fonte de importações do Brasil, com aumento de 34,7% no volume durante os primeiros sete meses de 2024, na comparação com o mesmo período de 2023. Os Estados Unidos aparecem em segundo lugar, com 20,6% a mais de produtos enviados para o Brasil no período.

Com relação aos tipos de produtos mais importados por contêineres, a consultoria Datamar revela que o plástico foi o campeão de janeiro a julho, com volumes 28,8% superiores aos registrados em igual período de 2023. Depois, aparecem reatores e caldeiras, com um aumento de 10,2%.

Exportações em ritmo mais lento

No lado das exportações, os volumes de contêineres brasileiros cresceram a um ritmo ligeiramente mais lento, subindo 16,5% entre janeiro e julho de 2024 em comparação com o mesmo período em 2023. Apenas em julho, as exportações subiram 3%.

A China também é o principal parceiro do Brasil para exportações de contêineres, com avanço de 21,8% dos embarques nos primeiros sete meses de 2024 em comparação com o mesmo período do ano passado. Os Estados Unidos seguiram com um aumento de 7,7% nos embarques.

A carne continua sendo a principal mercadoria exportada pelo Brasil via contêineres, com volumes 8,1% superiores aos dos primeiros sete meses de 2023. As exportações de madeira cresceram 16,8%, enquanto as exportações de açúcar tiveram um aumento significativo, com salto de 42,6% em relação ao ano passado.

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