VLI tem avanço de 14% em receita líquida no 1° semestre

A VLI também obteve resultados significativos em sua plataforma de otimização logística, o Trato, que gerencia a movimentação de caminhões nos terminais

Redação

No primeiro semestre deste ano, a VLI, companhia de soluções logísticas atuante em ferrovias, portos e terminais, alcançou uma receita líquida de R$ 5,0 bilhões, refletindo um crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano anterior. O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 2,66 bilhões, marcando um aumento de 19% em comparação com o primeiro semestre de 2023

A companhia tem investido em inovação e gestão disciplinada, o que se reflete na geração de caixa operacional de R$ 2,44 bilhões. Deste total, R$ 1,84 bilhão foram reinvestidos na empresa, representando um aumento de 44% em relação ao ano anterior.

A VLI também obteve resultados significativos em sua plataforma de otimização logística, o Trato, que gerencia a movimentação de caminhões nos terminais. Nos primeiros seis meses de 2024, a plataforma registrou um volume de 1,37 milhão de toneladas, representando um avanço de 62% em relação ao mesmo período de 2023.

Entre os marcos do semestre, a companhia alcançou um recorde histórico na movimentação de açúcar. Na safra de 2023/2024, que começou em abril do ano passado e terminou em março, a VLI transportou 6,1 milhões de toneladas pelas ferrovias e movimentou 5,1 milhões de toneladas no Terminal Integrador Portuário Luiz Antonio Mesquita (Tiplam). Esses volumes foram 24% e 28% superiores, respectivamente, aos da safra anterior.

Investimentos e emissões de debêntures

Outro destaque foi a aquisição de 168 novos vagões graneleiros para a Ferrovia Norte-Sul (FNS), adquiridos da fabricante Greenbrier Maxion, com um investimento total de R$ 200 milhões, incluindo três locomotivas para operação na região.

No âmbito financeiro, o grupo VLI emitiu duas debêntures totalizando R$ 1,85 bilhão. Deste montante, R$ 1 bilhão foram emitidos pela VLI Multimodal (VMM) e R$ 850 milhões pela Ferrovia Norte-Sul (FNS). Os recursos da VMM serão destinados a investimentos na Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), enquanto os da FNS serão utilizados para a recompra da FENS11 e para recomposição do caixa. Ambas as emissões receberam avaliação AAA da Fitch Ratings.

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